A China condenou veementemente na ter?a-feira (23) as san??es impostas pelos Estados Unidos, Canadá, Gr?-Bretanha e Uni?o Europeia (UE) a indivíduos e entidades chinesas por quest?es relacionadas a Xinjiang, avisando que "eles ter?o que pagar um pre?o por sua ignorancia e arrogancia."
A porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores, Hua Chunying, disse que as san??es foram baseadas somente em mentiras e informa??es falsas sob o pretexto das supostas quest?es de direitos humanos.
O Ministério das Rela??es Exteriores da China convocou os embaixadores da UE e do Reino Unido na China, respectivamente, para apresentar representa??es solenes. A China também apresentou queixas solenes junto aos Estados Unidos e Canadá, disse Hua.
A China anunciou na segunda-feira (22) san??es contra 10 indivíduos e quatro entidades da UE.
Hua disse, numa coletiva de imprensa na ter?a-feira, que pessoas de todos os grupos étnicos em Xinjiang, incluindo os uigures, gozam de todos os direitos constitucionais e legais, bem como de estabilidade, seguran?a, desenvolvimento e progresso, sendo "um dos mais bem-sucedidos direitos humanos da histórias".
No entanto, alguns políticos nos Estados Unidos, Gr?-Bretanha, Canadá e UE obviamente n?o est?o dispostos a reconhecer esse fato. Eles est?o interessados apenas nas chamadas "evidências" fabricadas maliciosamente por alguns políticos e acadêmicos anti-China com base em informa??es falsas, até mesmo distor??o e má interpreta??o de dados oficiais divulgados pela China, disse Hua.
Tal prática demostra que eles n?o est?o preocupados nem com os direitos humanos nem com a verdade, disse ela.
"Esses políticos n?o est?o dispostos a ver o sucesso e o desenvolvimento da China, ent?o interferem nos assuntos internos da China sob o pretexto dos direitos humanos e utilizam inúmeras desculpas para conter o desenvolvimento da China", disse Hua.
Suas a??es caluniosas prejudicam a reputa??o e a dignidade do povo chinês, interferem de forma flagrante nos assuntos internos da China e violam seriamente a soberania e os interesses de seguran?a da China, acrescentou ela.
Os que se autointitulam "juízes" dos direitos humanos ansiam para dar li??es a outros, mas possuem um histórico desprezível em direitos humanos. Eles n?o est?o em posi??o de criticar a China, muito menos de responsabilizar a China por suas atrocidades, disse Hua.
“Esses países n?o se arrependem da turbulência que criaram em outros países e v?o além para impor san??es unilaterais a outros em nome dos direitos humanos, prejudicando rigorosamente os direitos à vida, saúde e desenvolvimento das pessoas nos países relevantes”, ponderou ela.
Em face da pandemia da Covid-19, esses países mais desenvolvidos acima mencionados fecham os olhos para os direitos à vida e à saúde de seu povo, causando a perda de dezenas de centenas de vidas. Em busca do "nacionalismo vacinal", eles acumularam vacinas muito além das necessidades de sua popula??o, mantendo os países em desenvolvimento lutando com a insuficiência de vacinas.
"N?o podemos deixar de questionar: como as pessoas poderiam ter qualquer direito se perderam suas vidas? Os Estados Unidos e o Ocidente têm alardeado a prote??o dos direitos humanos, mas quem e que direito eles est?o protegendo? De que maneira eles respeitam e protejem os direitos humanos? Eles n?o deveriam se sentir envergonhados?"
"Os dias em que potências estrangeiras podiam for?ar a China a abrir suas portas com canh?es já se foram; também se foram os dias em que vários supostos acadêmicos e a mídia poderiam difamar inescrupulosamente a China em conspira??o sem puni??o", disse Hua.
"Nós os aconselhamos a n?o subestimar a firme determina??o do povo chinês em defender os interesses e a dignidade nacionais. é uma cortesia retribuir o que recebemos", disse ela. "Eles ter?o que pagar um pre?o por sua ignorancia e arrogancia."