Por Qu Song, Diário do Povo
Os dados mais recentes do Mecanismo Conjunto de Preven??o e Controle do Conselho de Estado demonstram que a China forneceu ao mundo mais de 700 milh?es de doses da vacina contra a Covid-19. Até o presente, a ajuda externa da China e as exporta??es de vacinas ultrapassaram o número total dos restantes países.
A China sempre defendeu o aprofundamento da coopera??o internacional na quest?o das vacinas, garantindo a sua disponibilidade e acessibilidade nos países em desenvolvimento, tornando as vacinas um produto público global. Com sua enorme base populacional e oferta de vacinas restrita, a China respondeu positivamente a todos os países que apresentaram necessidades de coopera??o, acrescentando confian?a e for?a na luta global contra a epidemia.
A Alian?a Global de Vacinas e Imuniza??o anunciou recentemente a assinatura de acordos de pré-compra com a Sinopharm e a Sinovac, o que significa que as vacinas destas empresas entrar?o para a COVAX e contribuir?o para a preven??o e controle da epidemia nos países em desenvolvimento. Os dados dos ensaios clínicos das vacinas mencionadas foram rigorosamente revisados pelo Grupo de Especialistas em Consultoria em Estratégia de Imuniza??o da Organiza??o Mundial da Saúde, tendo sido incluídos na lista de uso de emergência da OMS.
A vacina da China é a primeira a ser obtida por muitos países em desenvolvimento. O presidente Obiang, da Guiné Equatorial, afirmou que a vacina chinesa "traz esperan?a para a luta local contra a epidemia". O presidente Mnangagwa do Zimbabué afirmou que as vacinas doadas pela China s?o “uma luz no fim do túnel”. O primeiro-ministro cambojano, Hun Sen, disse na cerim?nia de abertura da 26a Conferência Internacional sobre o Futuro da ásia: "Se n?o houver doa??o de vacinas e assistência na compra comercial da China, como poderiam os quase 2 milh?es de habitantes do Camboja ter acesso a ela?".
Alguns chefes de estado e altos funcionários do governo assumiram a lideran?a na vacina??o da China e deram um voto de confian?a às vacinas chinesas. Entre eles, o presidente indonésio Joko, o presidente turco Erdogan e outros líderes foram vacinados ao vivo, com transmiss?o televisiva; o presidente filipino Duterte disse, após a vacina??o que se “sentia bem"; o príncipe herdeiro do Bahrein Salman, participou como voluntário no Grupo Sinopharm no Bahrein para o desenvolvimento da terceira fase dos ensaios clínicos internacionais da vacina, e assumiu a dianteira na inocula??o da primeira dose.
Em janeiro de 2021, a Hungria assinou um contrato para a compra de 5 milh?es de doses da vacina contra a Covid-19, tornando-se o primeiro país da UE a aprovar o uso da vacina da Sinopharm.
As vacinas chinesas ganharam boa reputa??o na comunidade internacional e sua seguran?a e eficácia foram amplamente reconhecidas. María Castro, Vice-Ministra da Saúde da Bolívia, acredita que a vacina do Sinopharm está ajudando a Bolívia a construir efetivamente uma "barreira imunológica" na regi?o fronteiri?a fronteira. Elvira Vidinello, dona de casa de 54 anos de Serrana, S?o Paulo, Brasil, disse que a vacina chinesa "é o melhor presente que podemos conseguir".
Além de assistência e exporta??es, a China também realizou pesquisa, desenvolvimento e produ??o conjunta de vacinas com países em desenvolvimento, como os Emirados árabes Unidos, Egito, Indonésia, Turquia e Brasil, e apoiou empresas relevantes na coopera??o com partes estrangeiras para realizar ensaios clínicos para expandir a capacidade produtiva desses países e encontrar maneiras de ajudar no combate global à epidemia. A capacidade produtiva total ultrapassou as 200 milh?es de doses.
Em fevereiro deste ano, o Instituto Butantan do Brasil realizou um ensaio em larga escala da vacina da Sinovac na cidade de Serrana. Depois da administra??o de duas doses da vacina, o número de sintomas confirmados na regi?o caiu em 80%, o número de internamentos hospitalares foi reduzido em 86% e o número de mortes diminuiu em 95%. O número de casos confirmados em grupos de menores de 18 anos também diminuiu consideravelmente. A Globo informou que a constru??o da nova fábrica do Instituto Butantan terá início em novembro de 2020 para a produ??o da vacina desenvolvida em conjunto por pela Sinovac Biotech e o Instituto Butantan, com previs?o de conclus?o em outubro deste ano. A Sinovac enviará uma delega??o ao Brasil para dar apoio técnico na constru??o da nova unidade de produ??o de vacinas.
Para construir ao máximo uma barreira imunológica eficaz e e capaz de proteger a vida, a saúde, o trabalho, os estudos e a vida dos estrangeiros na China, o país incluirá os estrangeiros a residir na China no escopo da campanha doméstica de vacina??o. Até agora, mais de 350.000 estrangeiros receberam mais de 600.000 doses da vacina na China.
