A dissocia??o da economia global com a China simplesmente n?o está acontecendo, levando em considera??o o ímpeto de investimento estrangeiro direto (IED) fluindo ao país, diz reportagem do Financial Times.

Em algumas dimens?es críticas, a integra??o da China na economia global continuará aprofundando, escreveu John Plender, em um artigo publicado no domingo, se referindo a estudos anteriores de Nicholas Lardy, pesquisador sênior do Instituto Peterson de Economia Internacional.

Enquanto o IED global despencou 35% em 2020, suas entradas na China aumentaram 6%, para US$ 149 bilh?es, refletindo em parte a rápida recupera??o do país da COVID-19, escreveu Plender, colunista editorial do jornal.

Os investidores estrangeiros também compraram US$ 35 bilh?es em a??es chinesas onshore e US$ 75 bilh?es em b?nus públicos no primeiro semestre deste ano, subindo 50% cada em rela??o aos altos níveis pré-epidêmicos em 2019, estimou o jornal em julho, com base em dados da Bloomberg e da Credit Agricole.

Em parte, isso reflete o compromisso da lideran?a chinesa em liberalizar gradualmente o sistema financeiro do país, segundo Plender.

No contexto de valoriza??o do renminbi, a moeda chinesa, "os investidores têm encontrado rendimentos mais generosos no mercado chinês de b?nus do que nos Estados Unidos ou na Europa", acrescentou.

O Rhodium Group, uma empresa de pesquisa, estima que até 2020 os investidores dos EUA detinham US$ 1,1 trilh?o em a??es emitidas por empresas chinesas.