A 76a sess?o da Assembleia Geral das Na??es Unidas (AGNU), em Nova York, adotou na quinta-feira a Resolu??o da Trégua Olímpica de Inverno de Beijing, elaborada pela China e pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).
A resolu??o, intitulada "Construindo um mundo pacífico e melhor por meio do esporte e do ideal olímpico", foi adotada por consenso e co-patrocinada por 173 Estados membros.
O manifesto apela a que se observe a tradi??o de trégua olímpica para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Beijing 2022 sete dias antes do início dos Jogos Olímpicos, em 4 de fevereiro de 2022, e sete dias após o fim dos Jogos Paraolímpicos.
A resolu??o "apela à coopera??o de todos os Estados-Membros com o Comitê Olímpico Internacional e o Comitê Paraolímpico Internacional em seus esfor?os para usar o esporte como ferramenta para promover a paz, o diálogo e a reconcilia??o em áreas de conflito durante e após o período das Olimpíadas e Paraolimpíadas".
Também expressa "a expectativa de que os Jogos Olímpicos de Inverno de Beijing 2022 sejam uma oportunidade significativa para aproveitar o poder do esporte para fazer o mundo avan?ar, promovendo uma atmosfera de paz, desenvolvimento, resiliência, tolerancia e compreens?o, dando as boas-vindas a todas as delega??es dos Comitês Olímpicos e Paraolímpicos que participar?o nos Jogos”.
"Este é um grande reconhecimento à miss?o dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de reunir os melhores atletas do mundo em uma competi??o pacífica, acima de qualquer disputa política", disse o presidente do COI, Thomas Bach.
A trégua olímpica tem uma história de 3.000 anos, desde que os gregos estabeleceram a ekecheiria - uma trégua sagrada - para permitir a participa??o nos Jogos Olímpicos de todos os atletas e espetadores das cidades-estado gregas, que, de outra forma, estariam quase constantemente envolvidos em conflito.
A AGNU adotou ainda uma resolu??o pedindo a implementa??o da Trégua Olímpica para os Jogos de Tóquio em 2021.