Moradores de Xinjiang, no noroeste da China, compartilharam suas histórias de vida e trabalho para mostrar o progresso abrangente dos direitos humanos na regi?o aut?noma.
Na quinta-feira, representantes de diferentes grupos étnicos da Regi?o Aut?noma Uigur de Xinjiang participaram de uma conferência de imprensa realizada em Beijing por link de vídeo, em resposta às alega??es infundadas de alguns países sobre Xinjiang na 49a sess?o do Conselho de Direitos Humanos das Na??es Unidas.
EXERCíCIO DOS DIREITOS DEMOCRáTICOS
Hornisa Qadir, representante da Assembleia Popular Nacional (APN), a legislatura nacional, acaba de voltar de Beijing depois de participar da sess?o anual da APN. Ela é uma técnica agrícola sênior na cidade de Turpan, famosa pela indústria local de uva.
Após anos de esfor?os de Hornisa Qadir e seus colegas, as variedades de uvas Turpan têm sido melhoradas e o processo de produ??o vem sendo mecanizado e padronizado.
Quase 40% da renda dos agricultores locais é proveniente de uvas, passas, vinho e outros setores relacionados. "A indústria da uva se tornou um pilar para que os agricultores possam aumentar seus rendimentos", disse Hornisa Qadir, acrescentando que continuará a cumprir seu dever como legisladora nacional.
Ilzat Zada, membro do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC) e vice-diretor da comiss?o regional de saúde de Xinjiang, disse que preparou várias sugest?es, incluindo uma sobre a melhoria dos servi?os de saúde nos níveis de base.
"Espero que os governos em todos os níveis aumentem o investimento e treinem mais médicos qualificados nos níveis de vila e aldeia", destacou Ilzat Zada.
"Xinjiang tem aderido a uma abordagem de desenvolvimento centrada no povo e praticado a democracia popular em todo o processo", afirmou Xu Guixiang, porta-voz do governo regional.
Em Xinjiang, todos os grupos étnicos possuem status igual, participam dos assuntos do Estado, administram os assuntos locais e exercem direitos democráticos independentemente de sua popula??o, história, nível de desenvolvimento e diferen?as nos costumes, declarou Xu.
ANTITERRORISMO E DESRADICALIZA??O
Patigul Qasim formou-se no antigo centro de educa??o e treinamento profissionalizante do distrito de Moyu. Em 2010, ela abriu uma loja de sobremesas no local. Devido à influência das ideias extremistas de alguns clientes, ela distanciou-se da gest?o de seus negócios e acabou tendo que fechar a loja.
Ela muitas vezes chegou a perder a paciência e brigar com os membros de sua família. "Minha m?e estava preocupada comigo e me convenceu a ir para o centro de treinamento", recordou.
No antigo centro, ela percebeu que os pensamentos extremistas eram errados e prejudiciais para si mesma e para os outros. Ela aprendeu novas habilidades na confec??o de sobremesas.
Depois da formatura, ela abriu novamente uma loja de sobremesas. Agora ela possui dois estabelecimentos com um total de dez empregados.
"O centro de educa??o e treinamento me tirou daquele mar de pensamentos religiosos extremistas. "Isso me deu uma nova vida e mudou meu destino", disse Patigul Qasim, que quer abrir uma nova filial na cidade de Hotan.
Diante da amea?a do terrorismo e do extremismo, Xinjiang tem realizado esfor?os contra o terrorismo e a radicaliza??o sob a lei e efetivamente restringido a frequente ocorrência de atividades terroristas, relatou Xu.
Nenhum caso terrorista foi relatado nos últimos cinco anos em Xinjiang.
"Uma verdadeira vida feliz é o maior direito humano. Respeitar e salvaguardar os direitos humanos n?o é um compromisso verbal, mas uma a??o real, n?o um cheque em branco, mas um investimento real", afirmou Xu.
"Xinjiang é tranquila e pacífica. Esse pequeno grupo de países n?o deve tentar causar problemas e criar caos", advertiu.