Por Mark Pinkstone
Suprimentos de ajuda humanitária enviados pela Sociedade da Cruz Vermelha da China para a Sociedade da Cruz Vermelha Ucraniana s?o transportados na Varsóvia, Pol?nia, em 15 de mar?o de 2022. [Foto: Xinhua]
O conflito entre a Rússia e a Ucrania testemunha esses fen?menos: a China está enviando ajuda humanitária aos ucranianos enquanto os Estados Unidos est?o entregando armamento a Kiev.
A China está promovendo o diálogo para acabar com a crise e aliviar seu impacto global, enquanto os EUA desejam escalar san??es que poderiam interromper a recupera??o econ?mica global.
Durante todo o conflito Rússia-Ucrania, a China manteve um estado de neutralidade, citando sua estreita amizade, comércio e la?os econ?micos com os dois países.
Durante uma videochamada com o presidente dos EUA, Joe Biden, na semana passada, o presidente Xi Jinping afirmou que as principais prioridades eram continuar o diálogo e as negocia??es, evitar baixas civis, prevenir uma crise humanitária, cessar os combates e acabar com a guerra o mais rápido possível.
Xi pediu aos EUA que mantenham conversa??es entre os EUA, a Otan e a Rússia sobre o que ele descreveu como o "ponto crucial" do conflito na Ucrania: as preocupa??es de seguran?a de Moscou e Kiev.
Washington parece obcecado com san??es e avisos de que a China "enfrentaria as consequências". O Departamento de Estado dos EUA amea?ou maiores san??es se a China fornecer apoio à Rússia.
Sem dúvida, o que os ucranianos mais precisam s?o de itens de necessidades diárias, um cessar-fogo e o fim das opera??es militares. à medida que os bombardeios continuam em lugares-chave na Ucrania, os itens de necessidades diárias tornaram-se escassos e os feridos precisam de cuidados médicos.
A China tem insistido e trabalhado por solu??es diplomáticas para a crise, além de oferecer ajuda humanitária.
Pouco depois do presidente chinês Xi discutir op??es com seus homólogos franceses e alem?es, os primeiros carregamentos de ajuda humanitária aos 44 milh?es de ucranianos foram enviados. Os carregamentos, consistindo de leite em pó para crian?as, cobertores e colchas, chegaram via Bucareste em 12 de mar?o. Comboios de ajuda subsequentes trouxeram itens como toalhas, baldes e tochas para Lviv e Chernivtsi, no oeste da Ucrania.
Além disso, a pedido da Ucrania, a Cruz Vermelha da China está fornecendo mais ajuda humanitária, incluindo alimentos e necessidades diárias.
Enquanto isso, os EUA conseguiram vender e entregar para a Ucrania uma grande variedade de armas básicas e sofisticadas, no valor de centenas de milh?es de dólares.
A mídia ocidental decepciona os leitores com desinforma??o ou frieza sobre as vozes e a??es de países n?o pertencentes à Otan durante a crise, criticando na??es que n?o est?o prontas para seguir a linha dos EUA.
A China tem mantido consistentemente sua política anti-guerra. N?o é um país belicista e aproveitador da guerra, em contraste com uma superpotência que destaca sua for?a militar em todo o mundo, especialmente ao encurtar o espa?o para a seguran?a da Rússia.
A parceria da China com a Rússia e a Ucrania é de longa data, a confian?a é e continuará sendo a base dela.
A China é o maior parceiro comercial da Rússia há 12 anos consecutivos, segundo o Ministério do Comércio da China. Além disso, foi o maior importador da Ucrania em 2021, com mercadorias no valor de 8 bilh?es de dólares americanos – um aumento anual de 12,7%.
A Ucrania importou produtos chineses no valor de US$ 10,97 bilh?es no ano passado, um aumento de 31,9% em rela??o ao ano anterior, segundo dados do Servi?o Estatal de Estatísticas da Ucrania.
Por mais tendenciosa que a mídia ocidental tenha se tornado contra a China, os ucranianos sofrer?o mais com o influxo de armamento dos EUA, mas ficar?o melhor com assistência e solu??es da China e de outros países.
O tempo provará ao resto do mundo que tipo de solu??es funcionam para uma melhor coexistência da Ucrania, Rússia e o resto da Europa, qualquer que seja a afirma??o da Casa Branca.
(Traduzido da vers?o em inglês publicado no China Daily)