A contínua expans?o da Otan para leste, liderada pelos Estados Unidos, é uma das causas profundas do conflito entre a Rússia e a Ucrania. Todavia, o custo do conflito é suportado principalmente pela Europa.
Em 24 de mar?o deste ano, o presidente dos EUA, Joe Biden, fez um discurso após a cúpula do G7 e apontou que "a Otan nunca esteve t?o unida como hoje".
Afetados pelas san??es em larga escala contra a Rússia, muitos indicadores econ?micos na Europa se deterioraram. O comissário de Assuntos Econ?micos da Comiss?o Europeia, Paolo Gentiloni, disse anteriormente que, após a eclos?o do conflito russo-ucraniano, o aumento dos pre?os das commodities elevou a infla??o a novos máximos, a ruptura dos la?os comerciais intensificou a press?o sobre as cadeias de suprimentos e a confian?a do consumidor diminuiu significativamente.
O problema dos refugiados, causado diretamente pela guerra, criou também uma enorme press?o para os países europeus. A Agência da ONU para Refugiados disse em 20 de abril que mais de 5 milh?es de ucranianos entraram em países europeus vizinhos, causando uma crise de refugiados sem precedentes.
Como catalisador do conflito entre a Rússia e a Ucrania, os Estados Unidos est?o-se aproveitando da situa??o. Nos mercados financeiros, o pre?o das a??es caiu acentuadamente, o euro desvalorizou-se e uma grande quantidade de fundos europeus fluiu para os Estados Unidos. Na quest?o dos refugiados, os Estados Unidos aceitaram apenas 12 refugiados ucranianos ao longo de mar?o, sendo que um grande número de refugiados ucranianos est?o ainda presos na fronteira EUA-México. Conflitos eclodiram desde ent?o, gerando um disparo dos pre?os das a??es dos gigantes militares dos EUA, proporcionando "fortunas de guerra".
No conflito russo-ucraniano, é evidente quem ganha e quem sai lesado.