A Organiza??o Mundial da Saúde (OMS) anunciou na ter?a-feira que pretende conter o surto de varíola dos macacos interrompendo ao máximo a transmiss?o humana, alertando que o potencial de transmiss?o adicional na Europa e em outros lugares neste ver?o é alto.
Em um comunicado, a OMS disse que a regi?o europeia "permaneceu no epicentro do maior e mais disseminado surto de varíola dos macacos já relatado fora das áreas endêmicas da áfrica Ocidental e Central".
Respondendo ao aumento de casos de varíola em toda a Europa nas últimas duas semanas, o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, delineou as etapas necessárias para "investigar e controlar rapidamente essa situa??o em rápida evolu??o".
O escritório europeu da OMS está preocupado que a recente suspens?o das restri??es pandêmicas a viagens e eventos internacionais possa atuar como um catalisador para a rápida transmiss?o.
"A varíola já se espalhou contra o pano de fundo de várias reuni?es em massa na regi?o. Nos próximos meses, muitas das dezenas de festivais e grandes festas planejadas fornecem mais contextos onde a amplifica??o pode ocorrer", advertiu Kluge no comunicado.
"O potencial de transmiss?o adicional na Europa e em outros lugares durante o ver?o é alto."
Ele pediu o fortalecimento de "mecanismos de colabora??o e compartilhamento de informa??es entre os países, vigilancia intensificada e comunica??o com a comunidade" para evitar que a desinforma??o seja "amplificada online e por outras fontes, levando a resultados negativos para a saúde pública".
"Nosso objetivo é conter esse surto interrompendo a transmiss?o de humano para humano o máximo possível", disse Kluge, pedindo esfor?os para aumentar a conscientiza??o sobre a varíola e compartilhar informa??es sobre como as pessoas podem reduzir o risco de exposi??o.
As extensas medidas usadas para combater COVID-19 n?o s?o necessárias para combater a varíola na Europa, disse ele, "porque o vírus n?o se espalha da mesma maneira".
Também na ter?a-feira, a Agência de Seguran?a da Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla inglesa) informou que o país registrou 190 casos confirmados de varíola desde 7 de maio.
De acordo com a UKHSA, o risco para a popula??o do Reino Unido permanece baixo, mas a agência "está pedindo às pessoas que estejam alertas a quaisquer novas erup??es ou les?es, que aparecem como manchas, úlceras ou bolhas, em qualquer parte do corpo".