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Iniciativas do BRICS podem ser uma alavanca para a recupera??o econ?mica mundial

Fonte: Xinhua    15.06.2022 08h49

Em um contexto internacional de alta infla??o e problemas nas cadeias de suprimento, as iniciativas impulsionadas pelo grupo BRICS -- Brasil, Rússia, índia, China e áfrica do Sul -- para dinamizar o comércio e a coopera??o econ?mica podem se converter em uma alavanca para a recupera??o da economia mundial.

Em entrevista exclusiva à Xinhua, o especialista brasileiro Evandro Menezes de Carvalho sintetizou dessa maneira sua vis?o do papel que os países do BRICS podem desempenhar diante da crise global, às vésperas de uma nova reuni?o de presidentes dos cinco países membros.

A 14a Cúpula do BRICS, presidida atualmente pela China, tem como tema "Construir parcerias de alta qualidade para criar uma nova era de desenvolvimento global", e será realizada no final de junho, de forma virtual.

Carvalho é professor de Direito Internacional e diretor do Centro de Estudos Brasil-China da Funda??o Getúlio Vargas no Rio de Janeiro, e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF).

O acadêmico morou em Shanghai, onde trabalhou na Escola de Direito da Universidade de Finan?as e Economia e no Centro de Estudos do BRICS da Universidade Fudan.

Criado a partir de 2006 com base em uma agenda de coordena??o, em sua primeira década o BRICS trouxe grandes promessas, recordou Carvalho, para quem, esta segunda década é uma de grandes desafios.

"Cada país teve seus desafios internos agravados pela pandemia, pela guerra comercial promovida pelos Estados Unidos e pela política externa dos Estados Unidos de tentar ressuscitar uma mentalidade de guerra fria. Ent?o, temos os desafios que cada país enfrenta internamente aliados a um ambiente internacional hostil", ressaltou.

"Pode-se dizer que nesta segunda década, os países do BRICS est?o sofrendo um ataque. A pretens?o dessas economias emergentes de ter mais voz no concerto das na??es passou a sofrer o ataque das principais potências ocidentais", analisou.

O professor ressaltou que o BRICS nunca se colocou em posi??o de questionamento da ordem internacional, mas de reformadores.

"Sua voca??o tem sido desde o início buscar uma maior participa??o e representatividade nas organiza??es internacionais, como FMI e Banco Mundial, para eles e para os demais países em desenvolvimento."

Segundo Carvalho, a atual crise da ordem mundial ocorre, em grande medida, como consequência das posi??es adotadas nos últimos anos pelos Estados Unidos, país que liderou a constru??o da arquitetura normativa e institucional no período posterior à Segunda Guerra Mundial.

"Organiza??es como a OMC e ONU, que foram muito importantes para a lideran?a dos Estados Unidos no sistema internacional, s?o questionadas por esse mesmo país, que amea?a retirar-se ou criticá-las", destacou.

"O grupo BRICS aponta em uma dire??o fundada na coopera??o entre as na??es e no impulso ao desenvolvimento, com benefícios mútuos para todos os países e em defesa de um verdadeiro multilateralismo."

"é fato que a agenda atual do BRICS é muito ampla e diversificada e que resultou inclusive na cria??o de uma organiza??o internacional, o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), que, agora, tem vida própria", afirmou.

"Todos os membros do grupo têm interesse em uma ordem multipolar e n?o em uma ordem hegem?nica, porque n?o é interessante para nenhum deles uma concentra??o de poder em um ou outro Estado."

Carvalho recordou que se alguém observar os países membros e suas popula??es, verá que se trata de quase um ter?o da popula??o mundial, o que, naturalmente, converte o BRICS em um polo de atra??o, principalmente para os países emergentes em busca de desenvolvimento.

Este ano, a reuni?o de chanceleres do BRICS divulgou uma declara??o conjunta na qual apoia a promo??o do processo de amplia??o dos membros do grupo.

Na 14a Cúpula, a Argentina estará presente como país convidado, com a perspectiva de iniciar um processo de incorpora??o ao BRICS, o que conta inclusive com o aval do Brasil, seu principal parceiro no Mercosul (Mercado Comum do Sul).

Sobre a quest?o da crise no funcionamento da economia internacional, afetado pela pandemia e depois pela guerra Rússia-Ucrania, Carvalho prop?s que o BRICS discuta medidas para impulsionar o comércio intracomunitário.

"Seria importante discutir como os cinco países podem dinamizar o comércio entre eles. O Brasil, por exemplo, tem um fluxo muito intenso com a China, mas n?o com os demais e o mesmo ocorre com os outros (membros)", comentou.

Para Carvalho, os intercambios nas mais diversas áreas entre os países do BRICS est?o alcan?ando uma densidade que poderia ser potencializada por uma institucionaliza??o do grupo.

O acadêmico brasileiro destacou que várias iniciativas nesse ambito est?o bastante maduras, como um centro de vacinas, o NDB, acordos de combate ao terrorismo e outros.

"N?o há até agora uma base de informa??o unificada sobre tudo o que está acontecendo. Nesta crise do multilateralismo, em que o protecionismo e o unilateralismo avan?am, talvez seja a hora de pensar em uma institucionaliza??o do BRICS", sugeriu.

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