O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, defendeu nesta quarta-feira uma maior integra??o entre os empresários do grupo BRICS -Brasil, Rússia, índia, China e áfrica do Sul, com o objetivo de fechar negócios que possibilitem "ganhos recíprocos" para as partes.
A declara??o foi feita durante a participa??o do presidente brasileiro no Fórum Empresarial do BRICS, realizado em formato virtual, que precede à 14a cúpula dos presidentes dos países-membros do grupo, que acontecerá nesta quinta-feira.
"A aproxima??o entre nossas comunidades empresariais é uma de nossas prioridades para o BRICS. Ao se conhecerem melhor, nossos empresários poder?o fechar negócios que resultar?o em ganhos recíprocos, inclusive para os trabalhadores de nossos países", disse o presidente.
Bolsonaro destacou que entre as metas de seu governo está a de ampliar a participa??o do setor privado na economia, "promovendo investimentos em infraestrutura, incentivando o empreendedorismo e reduzindo restri??es à livre atividade econ?mica".
O presidente disse ainda que o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) tem potencial para contribuir para o crescimento da economia do bloco, bem como para melhorar as infraestruturas de seus países-membros.
Segundo o presidente, a abertura do escritório regional do NBD no Brasil permitirá a amplia??o de suas opera??es no país, "principalmente em áreas como infraestrutura e mobilidade urbana".
Bolsonaro destacou também os esfor?os do NBD na luta contra a pandemia da COVID-19 e ressaltou o interesse do Brasil em receber investimentos externos.
"O Brasil está comprometido em consolidar-se como um polo seguro e estável para investimentos. E nosso processo de ingresso na OCDE (Organiza??o para a Coopera??o e Desenvolvimento Econ?mico) será mais um passo neste sentido. Estamos determinados a participar de forma construtiva na defini??o dos rumos da economia global", afirmou.
Bolsonaro acrescentou que o atual contexto internacional é "motivo de preocupa??o pelos riscos para os fluxos de comércio e investimento e a estabilidade das cadeias de fornecimento de energia e alimentos".
"Nesse sentido, completou, a resposta do Brasil é a de n?o se fechar ao resto do mundo, aprofundando sua integra??o econ?mica".