Como um novo canal para o comércio exterior, o comércio eletr?nico transfronteiri?o está injetando um novo impulso no comércio China-áfrica, trazendo popularidade para cada vez mais commodities africanas no mercado chinês.
No primeiro semestre do ano, o volume comercial entre China e áfrica aumentou 16,6%, para US$ 137,4 bilh?es, nos quais as importa??es chinesas de países africanos atingiram US4 60,6 bilh?es, subindo 19,1% em rela??o ao ano anterior, segundo o Ministério do Comércio.
Como o maior parceiro comercial da áfrica há mais de 10 anos consecutivos, a China está se esfor?ando para expandir sua coopera??o via comércio eletr?nico com o continente, abrindo um novo canal para que produtos africanos entrem no mercado chinês.
Um festival de compras online realizado na China de 28 de abril a 12 de maio contou com mais de 200 variedades de produtos de mais de 20 países africanos. Através de uma série de eventos de livestreaming, café etíope, chá preto do Quênia e vinho sul-africano encontraram uma maneira fácil de ser comprados pelos consumidores chineses.
Embaixadores de países africanos também participaram das atividades de livestreaming. James Kimonyo, embaixador de Ruanda na China, vendeu centenas de pacotes de café minutos após o início da atividade promocional.
China e Ruanda assinaram um memorando de entendimento sobre a coopera??o no comércio eletr?nico, ajudando produtos ruandeses de alta qualidade, como café, molho de pimenta e chá, a entrar na China através de várias plataformas de comércio eletr?nico.
A economia digital é a chave para a recupera??o pós-pandemia da áfrica, e a China está ajudando países africanos como Ruanda a abra?ar oportunidades digitais, disse Yao Guimei, professora de estudos da áfrica na Academia Chinesa de Ciências Sociais.
Kilimall, uma plataforma de comércio eletr?nico que opera no leste da áfrica com quase 1.000 fornecedores, criou cerca de 10.000 empregos para os moradores locais, disse Lu Xiaoyong, gerente de marketing da empresa.
Em 2019, a empresa lan?ou a KiliSelect, uma plataforma de comércio eletr?nico que vende produtos africanos para a China.
Silas Musyoka, gerente de opera??es de marketplace da Kilimall, disse que a coopera??o áfrica-China no setor de comércio eletr?nico tem um enorme potencial. "Há muito mais que podemos fazer, e muito mais que podemos ganhar."
A escala de mercado do comércio eletr?nico na áfrica atingirá US$ 34,7 bilh?es até 2024, com uma taxa média de crescimento anual de 17,1%, de acordo com a empresa de estatísticas da internet Statista.
Lu observou que, com a crescente taxa de penetra??o de smartphones na áfrica e o ambiente de pagamento móvel cada vez mais maduro, espera-se que haja um aumento no negócio de internet móvel na áfrica até 2025.