Os Estados Unidos devem parar de retratar a China como uma amea?a militar ao Ocidente, já que ela sempre busca o desenvolvimento pacífico, escreveu recentemente um ex-presidente da Assembleia Geral das Na??es Unidas (AGNU).
A China busca prosperidade e grandeza por meio do comércio, investimento e diplomacia, em vez de "um desejo de conquista bélica", escreveu Mogens Lykketoft em um artigo de opini?o no jornal dinamarquês Berlingske desta ter?a-feira.
A China n?o tem interesse em iniciar um conflito militar, escreveu Lykketoft, também ex-ministro dinamarquês das Finan?as e das Rela??es Exteriores.
O governo chinês ganhou sólido apoio popular, pois "conseguiu tirar 800 milh?es da pobreza", acrescentou.
No entanto, liderado pelos Estados Unidos, o curso do Ocidente em dire??o à China é agora percebido como uma tentativa de impulsionar o progresso da China na prosperidade e cercar o país com fortes sistemas de alian?a liderados pelos EUA, escreveu ele.
Um medo paranóico e a exigência de ser "duro com a China" surgiram na política americana após a difama??o contra a China sobre a COVID e a guerra comercial iniciada pelo ex-presidente dos EUA Donald Trump, escreveu.
A perigosa hostilidade contra a China atingiu seu auge com a recente "histeria e o abate do bal?o de ar quente chinês", disse.
O ex-funcionário dinamarquês pediu aos Estados Unidos que reconhe?am um novo equilíbrio entre os dois países, observando que a recente incurs?o da China na diplomacia internacional resultou em uma media??o bem-sucedida entre o Ir? e a Arábia Saudita este mês.
"A paz e a estabilidade econ?mica para o resto do século 21 dependem de se os Estados Unidos e a China podem controlar sua rivalidade e, juntos, liderar o caminho na coopera??o internacional", disse ele.