A libera??o pelo Jap?o da água contaminada por um incidente nuclear de Fukushima no oceano comprometeu seriamente os direitos e interesses do ambiente marinho e prejudicou os interesses de seguran?a e desenvolvimento da indústria global de energia nuclear, disse a autoridade de energia at?mica da China nesta quinta-feira.
A Autoridade de Energia At?mica da China (CAEA, em inglês) afirmou em um comunicado que a a??o do governo japonês minou gravemente a autoridade e a credibilidade da Agência Internacional de Energia At?mica (IAEA, em inglês).
A avalia??o da IAEA sobre o plano de descarte de água contaminada pela usina nuclear de Fukushima foi realizada mediante solicita??o unilateral do Jap?o, que em sua natureza é de assistência técnica e avalia??o consultiva, n?o tem efeito legal internacional e n?o pode dar ao Jap?o qualquer legitimidade ou justi?a ao seu plano de descarte de água contaminada por material nuclear, ressaltou a agência.
O governo japonês tem usado arbitrariamente o relatório de avalia??o abrangente divulgado pela IAEA no mês passado para alardear a seguran?a e a inocuidade da água poluída por material nuclear, o que é egoísta e irresponsável e demonstra desrespeito total aos interesses públicos internacionais, acrescentou a CAEA.
"A China se op?e firmemente e condena veementemente essa a??o. O governo japonês deve interromper imediatamente essa medida equivocada", disse a CAEA.
O acidente nuclear de Fukushima, ocorrido há 12 anos, já liberou muitos materiais radioativos no mar. O Jap?o n?o deve prejudicar novamente as pessoas dos países vizinhos e até mesmo o mundo por causa de seus próprios interesses, destacou a declara??o.
A CAEA disse que o Jap?o nunca deve descarregar a água contaminada por material nuclear no oceano sem fornecer evidências confiáveis sobre a legitimidade da decis?o de descarregar água contaminada por material nuclear no mar, a confiabilidade dos dispositivos de purifica??o, a autenticidade dos dados de origem e o impacto ambiental, sem obter a compreens?o das partes interessadas (incluindo os países vizinhos) e sem estabelecer monitoramento de longo prazo e acordos de supervis?o presencial liderados pela IAEA e reconhecidos por todas as partes interessadas.