A economia brasileira cresceu 0,9% no segundo trimestre do ano em compara??o com os primeiros três meses, informou na última sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com rela??o ao mesmo período do ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) avan?ou 3,4%, acrescentou o IBGE.

No acumulado dos últimos quatro trimestres até junho de 2023, o PIB brasileiro cresceu 3,2%, comparado aos quatro trimestres imediatamente anteriores. No semestre, a alta acumulada foi de 3,7%.

Dos três grandes setores econ?micos que comp?em o PIB brasileiro, dois registraram crescimento no segundo trimestre em rela??o ao anterior: a indústria cresceu 0,9% e os servi?os avan?aram 0,6%, enquanto a agropecuária recuou 0,9%.

Outros fatores que comp?em o PIB do Brasil tiveram resultados positivos. O consumo das famílias, um dos motores da economia do país, cresceu 0.9% entre abril e junho com rela??o ao trimestre anterior, enquanto o consumo do governo avan?ou 0,7%.

Os investimentos registraram um avan?o mínimo de 0,1%, enquanto as exporta??es aumentaram 2,9% e as importa??es, 4,5%.

A taxa de investimento no segundo trimestre foi de 17,2% do PIB, inferior aos 18,3% do mesmo período do ano passado.

O resultado divulgado superou as expectativas do mercado financeiro, embora tenha mostrado uma desacelera??o comparado ao primeiro trimestre, algo que o IBGE atribuiu a medidas econ?micas adotadas pelo governo.

"O PIB continua acelerando, mas já se nota uma desacelera??o, com a política monetária fazendo efeito na economia", afirmou o instituto.

Para este ano, o governo brasileiro espera um crescimento econ?mico de 2,5%, enquanto o mercado financeiro projeta um avan?o do PIB de 2,31%. Em 2022, a economia brasileira cresceu 2,9%.