A China espera sinceramente que a Cúpula sobre Paz na Ucrania n?o se transforme numa plataforma usada para criar confronta??o em bloco, disse na segunda-feira a porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China, Mao Ning.
Mao fez as declara??es em uma entrevista coletiva regular em resposta a uma consulta da mídia. O lado chinês disse publicamente na semana passada que n?o participará da Cúpula sobre Paz na Ucrania organizada pela Suí?a. Alguns acreditam que n?o participar da cúpula significa que a China n?o apoia a Suí?a e a Ucrania na realiza??o desta cúpula, e significa n?o apoiar a paz e ficar ao lado da Rússia em oposi??o à Ucrania.
Mao disse que a China acredita que todos os esfor?os que s?o conducentes à solu??o pacífica da crise devem ser apoiados.
"Atribuímos grande importancia à organiza??o da Cúpula sobre Paz na Ucrania pela Suí?a desde o início e estivemos em estreita comunica??o com a Suí?a, a Ucrania e outras partes relevantes sobre este assunto", acrescentou.
A China enfatizou repetidamente que a conferência internacional de paz precisa atender aos três elementos importantes, a saber, o reconhecimento da Rússia e da Ucrania, a participa??o igualitária de todas as partes e a discuss?o justa de todos os planos de paz, disse Mao, acrescentando que, no que diz respeito à China, a reuni?o ainda n?o parece atender a esses três elementos e é exatamente por isso que a China n?o poderia participar da reuni?o.
Ela enfatizou que a posi??o da China sobre a conferência de paz é equitativa e justa.
"A nossa posi??o n?o visa nenhuma parte e muito menos esta cúpula em particular. A decis?o da China sobre a participa??o é puramente baseada em nossa avalia??o da reuni?o em si, e acreditamos que as partes relevantes podem entender nossa posi??o", disse ela.
Se alguém apoia ou n?o a paz n?o deve ser julgado por um determinado país ou com base em uma reuni?o específica, disse Mao, acrescentando que n?o participar da conferência n?o significa n?o apoiar a paz, e para certos países, mesmo que participem, eles n?o necessariamente querem sinceramente que o conflito pare.
Mao disse que o que importa é que tipo de a??o está sendo tomada, e o que aconteceu mostra que a China tem se comprometido mais firme e ativamente em promover negocia??es para a paz.
Mao disse que a China nunca ficou de bra?os cruzados ou alimentou as chamas, muito menos lucrou com o conflito.
"Em vez disso, trabalhamos incansavelmente por um cessar-fogo, e isso foi altamente elogiado por várias partes, incluindo Rússia e Ucrania", acrescentou a porta-voz.