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Bioeconomia ganha protagonismo na Amaz?nia brasileira

Fonte: Xinhua    26.06.2024 15h16

Duas frutas autóctones da Amaz?nia desempenham um papel decisivo na cadeia produtiva que está por trás do crescimento da bioeconomia, um modelo econ?mico que continua ganhando protagonismo nos esfor?os para impulsionar a promo??o do desenvolvimento social, econ?mico e ambiental.

No estado brasileiro do Pará (norte), a insatisfa??o com a cultura alimentar da regi?o levou a empresária Ingrid Teles a idealizar uma maneira de abordar o problema da grande quantidade de sementes jogadas fora todos os dias pelas empresas na produ??o da polpa do a?aí. Em 2017, ela come?ou um estudo que resultou na cria??o de uma empresa de cosméticos em 2022.

"Foi vendo este volume de resíduos que comecei a pensar em uma solu??o que pudesse ser tanto um modelo de negócio, como uma forma de fazer uma contribui??o social. Foi ent?o que me ocorreu a ideia de produzir sab?o de a?aí utilizando as sementes e a estrutura da bioeconomia circular", explicou Ingrid à Xinhua.

Apenas 26,5% do a?aí é comestível; o resto é composto por fibras e sementes, que s?o consideradas resíduos da cadeia alimentar. A isso se soma o fato de que o Pará é o principal produtor de a?aí do Brasil, com 93,87% da produ??o nacional. Segundo informa??es do governo, a colheita de a?aí em 2023 alcan?ou 1,6 milh?o de toneladas.

Assim como o a?aí, o cacau, também nativo da regi?o, é abundante em solos inundáveis, o que o converte em outro produto poderoso para um modelo de bioeconomia na Amaz?nia. O método para manipulá-lo e processá-lo já está muito arraigado nas comunidades tradicionais da regi?o.

Esta tradi??o foi um fator determinante para o aparecimento de uma empresa dirigida por mulheres que processa o cacau para obter produtos utilizados em terapias de saúde. Uma das sócias, Noanny Maia, contou que reuniu sua m?e e suas duas irm?s em 2020 para retomar o negócio de seu pai, além do legado de quatro gera??es de produ??o de cacau no município de Mocajuba, no Pará.

"Quando chegamos à regi?o, nos deparamos com uma realidade de degrada??o ambiental que afetava gravemente às famílias produtoras de cacau, com muita pobreza e mulheres amea?adas por vulnerabilidade e, inclusive, violência. Já n?o era mais a abundancia da época de meu av?", destacou.

Buscando melhorar o padr?o de vida das famílias vizinhas e causar um impacto positivo na cadeia do cacau, criaram uma empresa que absorve a produ??o de cacau de 15 famílias e processa os gr?os em barras de cacau integral, nibs (gr?os menos processados) e granola, além de fabricar geleia, velas e sabonetes para os pés. "Fazemos tudo que podemos para refor?ar a integra??o vertical da produ??o de cacau", afirmou Noanny à Xinhua.

Os dois empreendimentos se enquadram na Estratégia Nacional de Bioeconomia, lan?ada no início de junho através de um decreto presidencial, que demonstra o interesse do governo brasileiro em refor?ar as políticas públicas que favore?am este sistema econ?mico. O tema também está sendo discutido como parte de uma iniciativa proposta durante a participa??o do Brasil no G20.

Na Amaz?nia, a bioeconomia já estava presente muito antes de governos e organiza??es internacionais debaterem o assunto. Segundo Rubens Magno, diretor-gerente do Servi?o de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Pará, o uso dos recursos naturais associado à preserva??o da floresta é uma prática ancestral entre os povos tradicionais da Amaz?nia.

"Esses povos ancestrais levam muitos anos fazendo isso, mas muitas vezes n?o se d?o conta de que possuem esse conhecimento e tampouco se d?o conta do valor da Amaz?nia e do valor que os de fora d?o à floresta", disse.

Com previs?es de mercado de que o segmento pode alcan?ar US$ 8,1 bilh?es anuais em 2050 somente na Amaz?nia, a bioeconomia está abrindo caminho, principalmente entre os micros e pequenos empresários. Esses avan?os, argumentou Magno, se devem também à cria??o de um centro de bioeconomia do Sebrae na cidade paraense de Santarém, que se encarrega de tirar muitos desses empreendedores do setor informal.

O objetivo da 30a Conferência das Na??es Unidas sobre o Clima (COP30), que se celebrará em novembro de 2025 em Belém, é acrescentar valor aos recursos naturais, ao mesmo tempo que se preserva a floresta através da bioeconomia, afirmou Magno. "Queremos mostrar o poder da floresta ao mundo, com a bioeconomia como nossa for?a", concluiu o diretor do Sebrae.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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