Trabalhar juntos para concretizar a moderniza??o e fortalecer a unidade entre os membros do vasto Sul Global deve ser priorizado em meio aos desafios iminentes em todo o mundo, segundo declara??es das autoridades e especialistas tanto da China como de áfrica.
Tais comentários foram proferidos na quarta-feira, no 6o Fórum sobre Coopera??o de Mídia China-áfrica e Diálogo de Alto Nível do Think Tank China-áfrica - um importante evento de intercambio sino-africano realizado em Beijing. Ela foi convocada antes da Cúpula de 2024 do Fórum sobre Coopera??o China-áfrica, que está programada para Beijing de 4 a 6 de setembro.
Ao discursar na cerim?nia de abertura do evento, Li Shulei, membro do Bir? Político do Comitê Central do Partido Comunista da China e chefe do Departamento de Publicidade do Comitê Central do PCCh, disse que as organiza??es de mídia e think tanks chineses e africanos devem relatar casos de sucesso sobre a amizade e coopera??o China-áfrica.
Li pediu às organiza??es de mídia e think tanks de ambos os lados que "fa?am suas vozes serem melhor ouvidas por vários meios", como entrevistas conjuntas, intercambio de informa??es, coopera??o audiovisual e diálogos de think tanks.
Eles devem "unir as m?os em prol da salvaguarda da justi?a internacional e refor?ar continuamente a representa??o e a voz do Sul Global", afirmou.
Em uma mensagem escrita enviada ao evento, Moussa Faki Mahamat, presidente da Comiss?o da Uni?o Africana, disse que as organiza??es de mídia "desempenham um papel na ponte entre a China e a áfrica para entender melhor o passado e o presente um do outro", enquanto os think tanks "compartilham suas experiências e oferecem conselhos sobre como lidar com comportamentos que afetam as mudan?as climáticas, colocam em risco a paz e a seguran?a globais e prejudicam seriamente o desenvolvimento sustentável".
"Que o mundo ou?a nosso apelo pela esperan?a, resiliência e progresso. Vamos juntos moldar um futuro onde a mídia promova a solidariedade e a prosperidade compartilhadas", afirmou.
Mahamat pediu por um incentivo a programas de intercambio e bolsas de estudo para profissionais de mídia, reportagens colaborativas, estabelecimento de laboratórios de inova??o de mídia, ênfase no suporte multilíngue e capacidade de tradu??o aprimorada.
Gao Xiang, presidente da Academia Chinesa de Ciências Sociais, disse que tanto o trajeto chinês para a moderniza??o quanto o caminho africano "est?o escrevendo capítulos sem precedentes na história e s?o diferentes da moderniza??o do Ocidente, construída sobre o colonialismo e a pilhagem".
"A China está disposta a trabalhar com os países africanos, colaborar vigorosamente e unir for?as para promover o processo de moderniza??o em benefício dos povos da China e da áfrica", disse Gao.
O espírito de autoconfian?a e memórias culturais compartilhadas têm dado um impulso constante ao respeito mútuo e à amizade entre a China e as na??es africanas, de acordo com dignitários africanos que compareceram ao evento de quarta-feira.
Observando que o Sul Global tem uma história compartilhada, Thierry Lezin Moungalla, ministro da comunica??o e mídia da República do Congo e porta-voz do governo congolês, disse que a história deve ser "escrita por nós mesmos" por meio de "nossas próprias línguas, sensibilidade e culturas".
Ele acrescentou: "Porque temos que viver juntos em tal mundo e mostrar solidariedade, temos que construir pontes em vez de colocar barreiras. Novos modelos de coopera??o emergem disso."
Laurence Ndong, ministra da comunica??o e mídia do Gab?o e porta-voz do governo gabonês, disse que a China é um país popular no Gab?o, e que a exibi??o de filmes de artes marciais chineses teve um grande impacto no país da áfrica Central das décadas de 1960 a 1980.
"Para nossa gera??o, todos nós crescemos sob a influência do filme Templo Shaolin. Ficamos todos tristes com a partida de Bruce Lee, uma referência em nossa memória. E também estamos muito familiarizados com Jackie Chan", disse ela.
Este ano marca o 50o aniversário das rela??es diplomáticas China-Gab?o.
Observando que a China é um interveniente experiente na vanguarda do setor de inteligência artificial, o ministro disse que os dois países devem trabalhar juntos para "prevenir riscos e aproveitar as oportunidades proporcionadas pela IA".