A China e os países africanos defendem e trabalham para salvaguardar a paz e a seguran?a internacionais e promover o desenvolvimento e a prosperidade globais, disse um porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China na última sexta-feira.
Algumas autoridades africanas disseram que tanto a áfrica quanto a China enfrentam desafios complexos, e é importante que os dois lados defendam conjuntamente o multilateralismo, salvaguardem a paz e o desenvolvimento mundiais e contribuam com sabedoria e for?a para melhorar a governan?a global.
O porta-voz Lin Jian disse em uma coletiva de imprensa diária que a China e a áfrica sofreram repress?o e invas?o colonialista e imperialista, e os dois lados se apoiaram e lutaram juntos no caminho do anticolonialismo e do anti-imperialismo, e conquistaram a independência dos países e a liberta??o das na??es.
"Portanto, prezamos profundamente a independência, a autodetermina??o, a equidade e a justi?a; concordamos com os Cinco Princípios da Coexistência Pacífica; estamos comprometidos com a constru??o de um mundo multipolar igualitário e ordenado e uma globaliza??o econ?mica universalmente benéfica e inclusiva; e ambos pretendemos tornar a ordem internacional mais justa e equitativa", disse ele.
Lin destacou que a China e a áfrica praticam o verdadeiro multilateralismo, defendem o sistema internacional com a ONU em seu núcleo, a ordem internacional sustentada pelo direito internacional e as normas básicas que regem as rela??es internacionais com base nos propósitos e princípios da Carta da ONU e rejeitam abordagens colonialistas e movimentos hegem?nicos.
Ele disse que os dois lados apoiam firmemente os interesses centrais um do outro e defendem a posi??o justa dos países em desenvolvimento, trabalhando para construir uma economia mundial aberta, derrubar muros em vez de erguer muros, buscar abertura em vez de exclus?o e permitir que os países em desenvolvimento compartilhem melhor os benefícios da globaliza??o.
A China e os países africanos defendem a ponte entre os países ricos e os pobres, rejeitam todas as formas de interferência das grandes potências e da coer??o econ?mica e pedem aos países desenvolvidos que assumam suas responsabilidades históricas e cumpram seus compromissos de desenvolvimento, disse Lin, acrescentando que ambos os lados est?o comprometidos em promover a solu??o política de quest?es internacionais e regionais, defender o diálogo para superar as diferen?as e a coopera??o para resolver disputas e pedir o cessar-fogo da crise na Ucrania e do conflito palestino-israelense.
Os dois lados apoiam firmemente os esfor?os para transcender o distanciamento cultural por meio de intercambios e promover a inclus?o e o aprendizado mútuo entre as civiliza??es, e defendem que a representa??o e a voz dos países em desenvolvimento, especialmente os países africanos, precisam ser aumentadas no sistema de governan?a internacional, disse Lin, acrescentando que a China é a primeira a apoiar a ades?o plena da Uni?o Africana ao G20 e dá as boas-vindas a mais países africanos para se juntarem à grande família do BRICS.
A China e a áfrica s?o a for?a firme para defender os direitos e interesses legítimos dos países em desenvolvimento, defender os propósitos da Carta da ONU e salvaguardar o multilateralismo e a equidade e justi?a internacionais. "Na próxima Cúpula do FOCAC, na próxima semana, os dois lados aumentar?o a unidade e a coopera??o entre os países em desenvolvimento para aumentar a for?a do Sul Global, defender conjuntamente a equidade e a justi?a internacionais e promover a paz e o desenvolvimento do mundo", disse Lin.