O ministro das Rela??es Exteriores da China, Wang Yi, reiterou no sábado a dedica??o da China à paz como o caminho para enfrentar conflitos e crises globais, pedindo à comunidade internacional que trabalhe em conjunto na busca da paz.

Wang, também membro do Bir? Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, fez as observa??es no debate geral da 79a sess?o da Assembleia Geral das Na??es Unidas, enquanto elaborava a posi??o da China sobre quest?es internacionais e regionais.

"A paz é o que há de mais precioso em nosso mundo hoje. Você pode se perguntar se existe um caminho que leva à paz. Na verdade, a paz é o caminho", disse Wang.

Ele enfatizou que sem paz, o desenvolvimento n?o se sustentará; sem paz, a coopera??o n?o pode acontecer. Em prol da paz, ele exortou a comunidade internacional a aproveitar todas as oportunidades, por menores que sejam, para trabalhar na resolu??o de conflitos.

Sobre a crise na Ucrania, Wang disse que o fim dela permanece indescritível. Ele disse que a principal prioridade é se comprometer com "nenhuma expans?o do campo de batalha, nenhuma escalada de combates e nenhuma provoca??o de qualquer parte" e pressionar pela desescalada da situa??o o mais rápido possível.

"A China está comprometida em desempenhar um papel construtivo, engajando-se na media??o e promovendo negocia??es para a paz, n?o jogando óleo no fogo ou explorando a situa??o para ganhos egoístas", disse ele.

Wang também apresentou o grupo de Amigos pela Paz lan?ado conjuntamente pela China, Brasil e outros países do Sul Global nesta sess?o da Assembleia Geral, observando que seu próprio propósito é defender os propósitos e princípios da Carta da ONU, construir consenso para uma solu??o política da crise e contribuir para uma perspectiva de paz.

Descrevendo a quest?o da Palestina como "a maior ferida na consciência humana", Wang expressou preocupa??o com a violência em curso em Gaza, que resultou em um número crescente de vítimas civis, e alertou que os combates se espalharam para o Líbano.

A China sempre foi uma firme defensora da justa causa do povo palestino para recuperar seus legítimos direitos nacionais e uma firme defensora da plena ades?o da Palestina à ONU, disse ele.

N?o deve haver nenhum atraso para alcan?ar um cessar-fogo abrangente, e a saída fundamental está na solu??o de dois Estados, disse ele. "A injusti?a histórica sofrida pelo povo palestino n?o deve mais ser ignorada."

Wang observou os recentes esfor?os da China para facilitar a reconcilia??o intra-palestina, enfatizando que a China continuará a trabalhar em conjunto com países que pensam da mesma forma para uma solu??o abrangente e justa da quest?o da Palestina e paz e seguran?a duradouras no Oriente Médio.

Sobre a quest?o do Afeganist?o, Wang disse que é importante ajudar o Afeganist?o a exercer uma governan?a prudente, combater o terrorismo de forma eficaz, melhorar a vida das pessoas e revigorar a economia, para abrir um futuro melhor para o povo afeg?o.

Na Península Coreana, o principal diplomata chinês disse que (o local) n?o deveria experimentar a guerra novamente.

Ele enfatizou a importancia de buscar solu??es por meio do diálogo e da consulta, bem como realizar uma transi??o do armistício para um mecanismo de paz.

Wang disse que a China está profundamente ciente de que a ásia precisa de estabilidade e desenvolvimento e se op?e à divis?o e ao conflito.

"A ásia tem a sabedoria e a capacidade de estabilizar a situa??o por meio da coopera??o regional e lidar com as diferen?as adequadamente por meio do diálogo e da consulta", disse Wang. "Somos firmemente contra a intromiss?o de países de fora da regi?o e resistiremos resolutamente às tentativas de qualquer for?a de alimentar problemas e confrontos na regi?o."