A visita de Estado do presidente chinês, Xi Jinping, ao Brasil este ano impulsionou vigorosamente a melhoria da qualidade e a atualiza??o da coopera??o sino-brasileira, impulsionou as duas partes a explorar profundamente o potencial da coopera??o e a criar um modelo de rela??es internacionais de benefício mútuo e ganha-ganha com destino comum, e também promoverá o "Sul Global" a aumentar ainda mais a sua coes?o e influência e fará avan?ar o desenvolvimento da reforma do sistema de governan?a global numa dire??o mais justa, equitativa e razoável, disse um expecialista.
Zhou Zhiwei, diretor-executivo do centro de estudos brasileiros e diretor do departamento de rela??es internacionais, ligados ao Instituto da América Latina da Academia Chinesa de Ciências Sociais, fez as observa??es durante uma entrevista recente.
Durante a visita, os dois países elevaram seus la?os à Comunidade de Futuro Compartilhado China-Brasil por um Mundo mais Justo e um Planeta mais Sustentável.
Na opini?o de Zhou, a China e o Brasil têm mantido boas rela??es bilaterais durante muito tempo, sendo o Brasil o primeiro país em desenvolvimento do mundo a estabelecer uma parceria estratégica com a China e a primeira na??o da América Latina a firmar uma parceria estratégica abrangente com a China. Desta vez, a atualiza??o das rela??es bilaterais demostra que o Brasil continua a colocar a China na prioridade da sua diplomacia.
Ao mesmo tempo, o aprimoramento das rela??es bilaterais transcende o escopo bilateral. "A China e o Brasil s?o dois grandes países em desenvolvimento, e a forma como eles se veem e desenvolvem suas rela??es bilaterais tem um importante impacto global", analisou.
No contexto da evolu??o acelerada das profundas mudan?as globais nunca vistas em um século, a atualiza??o das rela??es bilaterais demonstra a sua natureza global, estratégica e de longo prazo, tornando-se um modelo para o avan?o conjunto, a solidariedade e a coopera??o entre os grandes países em desenvolvimento, e apresentando a determina??o dos dois países em salvaguardar a justi?a e a equidade internacionais e promover o aprimoramento da governan?a global, manifestou.
A China e o Brasil decidiram articular a Iniciativa Cintur?o e Rota com as estratégias de desenvolvimento do Brasil e aprofundar a coopera??o em áreas-chave como economia, comércio, finan?as, ciência e tecnologia, infraestrutura e prote??o ambiental. Zhou Zhiwei disse que desde o estabelecimento de rela??es diplomáticas entre a China e o Brasil há 50 anos, a coopera??o entre os dois países tem sido extensa em áreas e rica em conota??es e com resultados frutíferos. Especialmente nos últimos anos, a coopera??o econ?mica e comercial entre os dois países desenvolveu-se bem e sua escala continuou a se expandir.
Desta vez, as duas partes assinaram um total de 38 documentos bilaterais, abrangendo uma ampla gama de áreas, incluindo áreas tradicionais de coopera??o, como minera??o e agricultura, e também focando na explora??o de áreas emergentes, como a inteligência artificial, disse, acrescentando que o refor?o da coopera??o entre os dois países em domínios emergentes aumentará eficazmente as capacidades de inova??o científica e tecnológica dos dois países, especialmente no contexto de uma nova onda de inova??o científica e tecnológica e transforma??o industrial em todo o mundo, o que desempenha um papel e é de grande importancia.
Segundo Zhou, o alinhamento da Iniciativa Cintur?o e Rota com as estratégias de desenvolvimento do Brasil proporcionará mais garantias institucionais para a coopera??o entre os dois países, formará um forte apoio ao investimento mútuo e à coopera??o econ?mica e comercial entre os dois países, e ajudará a desenvolver ainda mais seus respectivos pontos fortes, a liberar o potencial de coopera??o e a promover o desenvolvimento mútuo.
Ao alinhar as suas próprias estratégias de desenvolvimento com a Iniciativa Cintur?o e Rota, o Brasil pode fortalecer a coopera??o com a China em áreas como a constru??o de infraestruturas e o desenvolvimento da capacidade produtiva para obter assistência, otimizando e modernizando assim a estrutura industrial e melhorando o nível de desenvolvimento industrial e competitividade do mercado, finalizou.