O Instituto Confúcio na Universidade Eduardo Mondlane, a maior universidade mo?ambicana, assinou nesta quarta-feira um memorando de entendimento com duas escolas secundárias locais, para promover o ensino da língua chinesa no país.
O memorando de entendimento foi assinado com a presen?a do diretor do Instituto Confúcio em Maputo, os diretores das escolas secundárias locais e o representante de uma empresa chinesa que apoia a iniciativa através da renova??o de salas de aula, entre outros.
"A língua é uma ponte que liga as civiliza??es", disse Liu Jichao, diretor do Instituto Confúcio em Maputo, sublinhando que esta colabora??o irá desempenhar um papel de refor?o nos la?os econ?micos e culturais entre as duas na??es.
"No futuro, estes estudantes poder?o tornar-se pontes para a coopera??o econ?mica e comercial China-Mo?ambique", destacou ele.
Sabino Congolo, diretor da Escola Secundária Francisco Manhanga e Orlando Lima, diretor da Escola Secundária Josina Machel na cidade de Maputo discursaram no evento, apontando que, para os alunos, a aprendizagem do mandarim oferece uma liga??o direta a uma das economias mais importantes do mundo e proporciona competências valiosas em um mundo cada vez mais interligado.
"Este é um passo fundamental para diversificar o sistema de ensino de línguas nas escolas secundárias de Mo?ambique", disse Zou Zheng, representante do Instituto Confúcio.
Qian Yu Xiao, uma empresa chinesa, ajudará a renovar as salas de aula, fornecendo instala??es e equipamento modernos para o ensino da língua chinesa.
Segundo os funcionários, à medida que o projeto continua, há planos para expandir as aulas de mandarim a outras escolas, com a esperan?a de criar uma rede mais ampla de alunos.