Gra?as ao sólido trabalho arqueológico realizado nos últimos anos, uma série de avan?os foi alcan?ada no estudo da história da Regi?o Aut?noma de Xizang, no sudoeste da China, nas eras paleolítica, neolítica e metálica, de acordo com uma coletiva de imprensa na segunda-feira.
Shargan Wangdue, vice-diretor do instituto regional de prote??o de relíquias culturais de Xizang, disse que, por meio da escava??o de novos locais de relíquias, a história conhecida da Era Paleolítica de Xizang foi ampliada de menos de 10.000 anos para a faixa atual de 10 mil a 100 mil anos.
Como evidência concreta, essas novas descobertas dissiparam o conceito err?neo anterior de que é improvável a existência de relíquias humanas antigas na regi?o, que é conhecida por seu ambiente natural difícil, com baixos níveis de oxigênio e temperaturas devido à sua alta eleva??o, disse Shargan Wangdue.
Essas novas descobertas também provam que a regi?o tinha conex?es estreitas com as áreas vizinhas na era pré-histórica, em vez de estar isolada, acrescentou.
Na semana passada, a China anunciou suas 10 principais descobertas de 2024 - uma lista que inclui o sítio de relíquias Mapu Tsho, um sítio neolítico em Xizang que remonta a mais de 4 mil anos.
Destacando o valor arqueológico do sítio, Shargan Wangdue disse que ele oferece evidências convincentes da intera??o, intercambio e integra??o entre vários grupos étnicos na China ao longo da história, bem como evidências da forma??o de uma civiliza??o chinesa diversificada, porém unificada.