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Cúpula do G20 em Joanesburgo adota declara??o apesar do boicote dos EUA

Fonte: Diário do Povo Online    24.11.2025 09h30

Logotipo da 20a Cúpula do Grupo dos Vinte (G20) em Joanesburgo, áfrica do Sul, 22 de novembro de 2025. (Chen Wei/Xinhua)

Chrispin Phiri, porta-voz do Departamento de Rela??es Internacionais e Coopera??o da áfrica do Sul (DIRCO), afirmou que a ausência dos Estados Unidos invalida seu papel sobre as conclus?es do G20, reiterando que Pretória n?o se deixará intimidar.

"N?o podemos permitir que a coer??o por ausência se torne uma tática viável", disse ele. "é uma receita para a paralisia institucional e o colapso da a??o coletiva".

A 20a Cúpula do Grupo dos Vinte (G20) adotou, no sábado, uma declara??o que pede o fortalecimento do multilateralismo e a promo??o de uma governan?a global equitativa, apesar do boicote dos Estados Unidos.

"A Presidência do G20 culminou em uma declara??o progressista... que revolucionará a forma como o Sul Global participa e atua na economia global", afirmou o Ministro das Rela??es Internacionais e Coopera??o da áfrica do Sul, Ronald Lamola, após o anúncio da declara??o.

A declara??o de 122 pontos, intitulada "Cúpula do G20 áfrica do Sul: Declara??o dos Líderes", destaca a necessidade de abordar os desafios globais por meio da coopera??o multilateral e apela a um apoio mais robusto aos países em desenvolvimento para promover o crescimento inclusivo e o desenvolvimento sustentável.

Embora os membros do G20 tenham endossado a declara??o por unanimidade, os Estados Unidos, que se recusaram a participar da cúpula, afirmaram que rejeitariam qualquer documento final apresentado como consenso do G20 sem o seu consentimento.

As tens?es entre a áfrica do Sul e os Estados Unidos aumentaram desde o início do ano. O governo americano congelou a sua ajuda à áfrica do Sul, alegando que a Lei de Expropria??o, uma lei de reforma agrária assinada pelo Presidente Cyril Ramaphosa em janeiro, "discrimina" os sul-africanos brancos.

Observadores afirmaram que a áfrica do Sul irritou os Estados Unidos em dezembro de 2023 ao apresentar uma queixa à Corte Internacional de Justi?a, acusando Israel de cometer "genocídio" contra os palestinos em Gaza. As rela??es bilaterais permaneceram tensas ao longo deste ano.

Citando o que chamou de políticas fundiárias discriminatórias contra sul-africanos brancos, Washington primeiro cortou a ajuda ao desenvolvimento para Pretória e, posteriormente, expulsou o embaixador sul-africano.

Em agosto, o governo dos EUA imp?s uma tarifa de 30% sobre produtos sul-africanos, tornando a áfrica do Sul o país da áfrica Subsaariana com a maior tarifa imposta pelos EUA.

O governo sul-africano rejeitou as acusa??es de Washington, alegando falta de "exatid?o factual e desrespeito à profunda e dolorosa história de colonialismo e apartheid da áfrica do Sul".

Ao longo deste ano, os Estados Unidos afirmaram repetidamente que nenhum representante do país participaria da cúpula.

Xolisa Mabhongo, subsecretário sul-africano do G20, confirmou ter recebido uma carta dos Estados Unidos antes da cúpula, na qual Washington afirmava que só aceitaria uma "declara??o da presidência" que refletisse a falta de consenso.

Em resposta, Chrispin Phiri, porta-voz do Departamento de Rela??es Internacionais e Coopera??o da áfrica do Sul (DIRCO), afirmou que a ausência dos Estados Unidos invalida sua influência sobre as conclus?es do G20, reiterando que Pretória n?o se deixaria intimidar.

"N?o podemos permitir que a coer??o por ausência se torne uma tática viável", disse Phiri. "é uma receita para a paralisia institucional e o colapso da a??o coletiva."

Vincent Magwenya, porta-voz do presidente Ramaphosa, declarou a jornalistas no sábado, no centro de imprensa, que "o simples fato de termos uma declara??o acordada demonstra que o mundo está abra?ando o multilateralismo, a coopera??o e a colabora??o".

Ao destacar que o mundo multipolar está em a??o, Lamola afirmou: "O mundo está aqui, o continente africano está aqui, as institui??es globais est?o aqui. O multilateralismo foi reafirmado".

Frank Lekaba, professor sênior da Escola de Governan?a da Universidade de Witwatersrand, em Joanesburgo, saudou a ado??o da declara??o como uma vitória para a áfrica.

"Acho que isso já reafirmou a centralidade do G20 e a legitimidade do G20 e da presidência sul-africana", disse o especialista.

A áfrica do Sul assumiu a presidência rotativa do G20 em 1o de dezembro de 2024, tornando-se a primeira na??o africana a ocupar o cargo. Os Estados Unidos devem assumir a presidência em 1o de dezembro de 2025.

No entanto, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse a repórteres na coletiva de imprensa de quinta-feira que apenas um enviado dos EUA participaria da cerim?nia de transi??o de presidência ao final da cúpula.

No sábado, Magwenya reiterou no centro de imprensa que o presidente sul-africano n?o entregará a presidência do G20 a um funcionário subalterno da embaixada. "é uma quebra de protocolo que n?o será tolerada ou permitida neste caso. é uma posi??o de princípio".

"Os Estados Unidos optaram por boicotar a cúpula. Essa é a escolha deles e é um direito deles. Mas o que n?o pode acontecer é uma quebra de protocolo ser imposta", observou.

Em entrevista coletiva após a primeira sess?o da cúpula, Lamola afirmou que os Estados Unidos precisam retirar a presidência do G20 dos escritórios do DIRCO (Departamento de Rela??es Internacionais e Coopera??o).

"Ninguém roubará os holofotes. O continente africano conquistou esse espa?o", disse o ministro das Rela??es Exteriores da áfrica do Sul, destacando a cúpula como uma oportunidade para dar visibilidade ao continente africano.

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