
O primeiro-ministro chinês Li Qiang fez um discurso na primeira sess?o da 20a Cúpula do G20, que tem como foco o crescimento econ?mico inclusivo e sustentável, em Joanesburgo, áfrica do Sul, em 22 de novembro de 2025. (Xinhua/Huang Jingwen)
O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, instou no sábado as economias do Grupo dos 20 (G20) a permanecerem comprometidas com a solidariedade, defenderem firmemente o livre comércio e construírem uma economia mundial aberta diante da lenta recupera??o econ?mica global.
Li fez essas declara??es durante a primeira sess?o da 20a Cúpula do G20 em Joanesburgo, que teve como foco o crescimento econ?mico inclusivo e sustentável e foi presidida pelo presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa.
O presidente chinês, Xi Jinping, destacou na 17a Cúpula do G20 que a solidariedade é for?a, mas a divis?o n?o leva a lugar nenhum, disse Li.
Ao longo dos anos, os membros do G20 de diferentes regi?es e com diferentes sistemas e culturas conseguiram superar um desafio após o outro e promover o progresso e o desenvolvimento global, gra?as ao espírito de solidariedade, acrescentou.
Hoje, a economia mundial enfrenta novamente grandes desafios, marcados pelo aumento do unilateralismo e do protecionismo, bem como pela escalada das restri??es comerciais e dos confrontos, assinalou Li.
Os interesses divergentes entre as partes e as fraquezas dos mecanismos de coopera??o global tornaram-se fatores proeminentes que impedem a solidariedade internacional, disse ele.
Li instou o G20 a enfrentar esses problemas de frente, explorar solu??es e ajudar a trazer todas as partes de volta à trilha da solidariedade e da coopera??o.
O primeiro-ministro chinês pediu esfor?os conjuntos para lidar adequadamente com disputas e atritos por meio de consultas com base na igualdade ao enfrentar diferen?as e contradi??es.
Ele também enfatizou a importancia de buscar pontos em comum, reservando as divergências, buscando ativamente os interesses comuns mais amplos e abordando adequadamente as preocupa??es razoáveis uns dos outros.
Li pediu às economias do G20 que, ao enfrentarem dificuldades na governan?a, avancem com o tempo e assumam a lideran?a na defesa do multilateralismo.
Li pediu a acelera??o da reforma de institui??es, incluindo o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional e a Organiza??o Mundial do Comércio.
Ele também pediu esfor?os para aumentar a voz dos países em desenvolvimento e construir uma ordem econ?mica e comercial internacional mais justa e aberta.
A China divulgou um plano de a??o para implementar a Iniciativa do G20 de Apoio à Industrializa??o na áfrica e nos Países Menos Desenvolvidos, observou Li, enfatizando o esfor?o da China para promover o desenvolvimento comum entre todos os países.
A China apoia a redu??o das dívidas dos países em desenvolvimento e iniciou, em conjunto com a áfrica do Sul, uma iniciativa cooperativa para apoiar a moderniza??o da áfrica, disse Li, acrescentando que a China também criará o Instituto de Desenvolvimento Global.
Os líderes presentes na cúpula afirmaram que, nas últimas duas décadas, o G20 se tornou uma plataforma importante para a comunidade internacional enfrentar desafios, compartilhar oportunidades e buscar o desenvolvimento comum, observando que o mundo de hoje enfrenta múltiplos desafios, enquanto a instabilidade e a incerteza continuam aumentando.
Eles exortaram os membros do G20, que s?o representantes das principais economias mundiais e mercados emergentes, a assumirem seriamente suas responsabilidades, fortalecerem a solidariedade e a coopera??o, salvaguardarem o multilateralismo e unirem for?as para enfrentar os desafios.
Os líderes também instaram os membros do G20 a garantirem o sistema de comércio multilateral, tendo a OMC como núcleo, a promoverem a reforma do sistema de governan?a econ?mica global e a diminuirem a diferen?a de desenvolvimento entre os países, de modo a promover um crescimento forte, equilibrado, inclusivo e sustentável.