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China conclui primeiro grande censo de árvores: 142,6 bilh?es mapeadas

Fonte: Diário do Povo Online    26.11.2025 15h29

Por Guo Qinghua

Guo Qinghua posa para uma foto com a árvore mais alta da ásia.

Por anos, a pergunta sobre quantas árvores existem na China permaneceu sem resposta. Isso mudou com a divulga??o, no início deste ano, do primeiro mapa nacional de densidade de árvores do país, revelando que, em 2020, a China tinha aproximadamente 142,6 bilh?es de árvores - o equivalente a cerca de 100 árvores por pessoa. Esse número é o resultado de um esfor?o de uma década da minha equipe para “contá-las”.

A urgência dessa iniciativa surgiu de uma lacuna fundamental no nosso entendimento. Embora a China possua a maior área de florestas plantadas do mundo, as estatísticas florestais tradicionais sempre se concentraram em métricas gerais, como volume de madeira. à medida que os princípios de desenvolvimento verde ganharam for?a e a China anunciou suas metas de duplo carbono, ficou claro que era necessário um entendimento mais detalhado e orientado por dados sobre os ecossistemas florestais.

Para calcular a contribui??o das florestas para a biodiversidade, precisávamos de um sistema de contabilidade ecológica preciso. A restaura??o ecológica baseada em ciência — incluindo decis?es sobre plantar árvores, arbustos ou gramíneas em um determinado local — depende do acesso a dados de alta qualidade e espacialmente explícitos.

Uma segunda motiva??o foi uma profunda insatisfa??o com dados desatualizados ou incompletos. Há anos, a revista Nature publicou uma estimativa global de 3,04 trilh?es de árvores, mas as florestas da China estavam representadas por dados escassos. Naquela época, minha equipe já havia passado mais de três anos coletando informa??es detalhadas nas profundezas das florestas chinesas. Eu estava convencido de que a China n?o deveria permanecer um ponto cego na pesquisa florestal global. Se outros conseguiam mapear árvores em larga escala, nós também poderíamos.

No entanto, a China se estende por mais de 9,6 milh?es de quil?metros quadrados. Como contar árvores em um território t?o vasto? A solu??o veio por meio da inova??o metodológica e do avan?o tecnológico.

Há duas décadas, observei pesquisadores estrangeiros subirem nas copas das árvores para medir manualmente sua altura — um feito admirável, mas que evidenciava as limita??es dos métodos tradicionais. Percebi que o progresso na pesquisa ambiental depende n?o apenas de dedica??o, mas também da ado??o contínua de ferramentas avan?adas. A tecnologia é o corrim?o que nos permite alcan?ar novas alturas.

Nosso avan?o veio com a aplica??o da tecnologia LiDAR (Light Detection and Ranging). Essa tecnologia usa pulsos de laser para capturar altura, forma e localiza??o das árvores com precis?o excepcional. Um único escaneamento pode mapear uma área inteira de floresta em poucos minutos.

Desenvolvemos um sistema integrado de observa??o “céu-e-solo”, semelhante a realizar uma tomografia computadorizada de uma floresta. Do alto, drones equipados com sensores LiDAR emitem mais de um milh?o de pulsos de laser por segundo. Do solo, membros da equipe percorrem o terreno com scanners portáteis.

Juntos, esses pontos de vista — de cima, laterais e de baixo para cima — nos permitiram construir modelos digitais de ecossistemas florestais de alta resolu??o e passíveis de mensura??o. Hoje, o hardware e o software LiDAR que desenvolvemos já foram adotados em mais de 130 países e regi?es.

Ao longo dos últimos 10 anos, pesquisamos mais de 76.000 parcelas de amostragem e coletamos mais de 400 terabytes de dados — o equivalente a mais de 80 milh?es de fotografias em alta resolu??o. Essa escala sem precedentes exigiu inova??o constante. Para enfrentar desafios como terreno irregular, criamos um algoritmo de voo “acompanha-terreno” para drones. Para processar conjuntos massivos de dados, desenvolvemos um algoritmo inteligente de segmenta??o de árvores, capaz de extrair automaticamente indivíduos arbóreos de copas florestais complexas e gerar o mapa de densidade de árvores. Passo a passo, construímos solu??es inéditas. Pesquisas científicas raramente come?am com condi??es perfeitas; avan?am quando pesquisadores criam novas condi??es por meio de esfor?o persistente.

Entre os muitos momentos inesquecíveis esteve a descoberta da árvore mais alta já registrada na ásia — um cipreste de 102,3 metros na Regi?o Aut?noma de Xizang. Depois de cruzar o turbulento rio Yiong Tsangpo, finalmente ficamos em silêncio reverente sob essa presen?a imponente. Mais do que uma árvore, ela parecia um monumento vivo — um testemunho da resiliência, sabedoria e for?a silenciosa da natureza.

Nosso trabalho para aprimorar o catálogo ecológico digital da China continua. Ao aprofundar nossa compreens?o dessa base de dados verde, buscamos apoiar uma gest?o ambiental mais eficaz em casa e contribuir com conhecimento valioso para a comunidade internacional.

(Guo Qinghua é professor distinto da Universidade de Beijing e diretor do Instituto de Sensoriamento Remoto e Sistemas de Informa??o Geográfica da Escola de Ciências da Terra e do Espa?o da Universidade de Beijing)

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