Opini?o: Esta é a era de prosperidade, assim como gostarias que fosse

Após a grande parada militar de 3 de setembro de 2015, um post no weibo com a mensagem “Esta é a era de prosperidade, assim como gostarias que fosse”, acompanhada de uma foto do falecido primeiro-ministro Zhou Enlai, foi partilhada milh?es de vezes. Em 1949, aquando da cerimónia da implanta??o da Nova China, n?o haviam avi?es suficientes para formar uma esquadra para a inspe??o das tropas. Zhou sugeriu que os mesmos avi?es sobrevoassem sobre a Pra?a Tiananmen duas vezes.

Ao comparar o passado vulnerável da China com o crescente poder nacional, assim como as atuais capacidades de defesa do país, demonstrados na inspe??o às tropas no dia 3 de stembro, a China reune argumentos suficientes para confortar aqueles que partiram e os seus descendentes.

Desde as guerras do ópio, a na??o chinesa caiu na degra?a e na humilha??o. De gigante vítima de bullying, a um le?o confiante no oriente, qual terá afinal sido a chave para a sua revitaliza??o? 14 anos da Guerra de Resitência Contra o Jap?o. Especialmente os 8 últimos anos, onde toda a na??o se uniu numa resistência unificada contra os invasores japoneses. Esta é a evidência mais convincente desta transforma??o.

Na face da calamidade total, homens, mulheres, crian?as, idosos, e pessoas de diferentes na??es presentes na China à altura, uniram-se para combater a invas?o nipónica.Alguns deles n?o conseguiam sequer ler, mas compreendiam a responsabilidade que cada indivíduo tinha na prote??o da pátria; alguns n?o estavam sequer armados, mas podiam segurar uma forquilha e nunca olharam para trás. Devido à coragem e integridade do povo chinês, a China n?o foi derrotada, e a na??o chinesa levantou-se a partir desse momento.

14 anos de uma guerra de resistência escrevem a história do esfor?o hercúleo de uma na??o, do seu despertar e da sua diligência. Com o chamamento da guerra, a China encontrou-se, desenvolveu um espírito de comunidade e uniu o seu povo. Num país débil com uma defesa vulnerável, as vidas do seu povo est?o sob amea?a e dependem de um fio ténue de esperan?a. Por seu turno, num país sólido, com uma defesa capaz, o povo sente-se protegido.

A fé dá ao povo de uma na??o a esperan?a, e a credibilidade dos seus indivíduos cofere ao país o seu poder.