Por Sun Tianren

O presidente do Banco Popular da China Zhou Xiaochuan responde às perguntas dos jornalistas. [Foto/Diário do Povo Online/Yu Kai]

“A China n?o tem de estar ansiosa para tomar medidas cambiais para estimular a exporta??o. Com a política monetária estável e outras políticas de macro-controle para apoiar o aumento de eficiência da produ??o, demanda doméstica e capacidade de inova??o, é possível realizar os alvos de crescimento econ?mico sem tomar medidas adicionais,” afirmou Zhou Xiaochuan, presidente do Banco Popular da China, o banco central do país, na coletiva de imprensa da 4a sess?o da 12a Assembleia Popular Nacional (APN) realizada no último sábado (12).

Os alvos da taxa de crescimento estabelecidos pela China despertaram a aten??o global. Há quem ache que isto significa que a política monetária chinesa tem que se manter estável e pode aumentar a press?o de dívida do país. Quanto a isso, Zhou Xiaochuan deu respostas otimistas.

“Um crescimento econ?mico nacional de 6,5% a 7% é uma meta profética e foi estabelecida segundo o historial e o potencial do desenvolvimento econ?mico do país,” afirmou Zhou. “O crescimento econ?mico e a poupan?a est?o estreitamente relacionados, pois a poupan?a traz investimento que, por sua vez, vai formar uma nova capacidade de produ??o que promoverá o aumento do PIB. A antiga capacidade de produ??o será eliminada, mas ainda existe potencial de crescimento,” acrescentou. Segundo o presidente, o motor de crescimento da economia chinesa irá focalizar-se mais na demanda doméstica, e a dependência do aumento do PIB no comércio exterior deverá reduzir gradualmente.

Sobre a queda dos dados do comércio exterior da China, Zhou disse que, mesmo com a influência da grande redu??o do pre?o de bens de consumo, o valor adicional das empresas de processamento n?o diminuiu significativamente e a propor??o da contribui??o da exporta??o ao PIB também n?o reduziu muito. “Em 2015, a quota dos produtos exportados da China no mercado global subiu ligeiramente. De acordo com dados estatísticos da Administra??o Geral da Alfandega, o saldo favorável do comércio de bens foi de cerca de 600 bilh?es de dólares e a balan?a internacional de pagamentos chegou a mais de 570 bilh?es de dólares, ambos crescendo significativamente,” acrescentou Zhou.

O vice-presidente do Banco Popular da China, Yi Gang, afirmou também em coletiva de imprensa que, além do b?nus trazido pela política de reforma e abertura, a China encontra-se a aprofundar a promo??o da urbaniza??o. Segundo ele, a produtividade laboral e geral aumentaram estavelmente. Tudo isso é fonte do crescimento econ?mico do país.