A província de Hebei, vizinha de Beijing, irá passar a manter um controlo mais restrito no uso de carv?o, num esfor?o para controlar a polui??o atmosférica na regi?o, segundo avan?ou a agência de notícias Xinhua na quarta-feira.
O consumo de carv?o a granel será proibido em 18 municípios nas redondezas de Beijing até ao final do próximo ano, de acordo com um novo plano de a??o emitido recentemente por uma institui??o de controlo de polui??o da província de Hebei.
O plano tem como objetivo aplicar sistemas de aquecimento central ou de energia limpa em áreas urbanas, e substituir o carv?o por eletricidade ou gás natural enquanto fonte de calor nas áreas rurais.
O consumo de carv?o a granel tem provado ser mais poluente do que o consumo de carv?o na indústria, de acordo com o recente Relatório de Avalia??o da Gest?o da Qualidade do Ar da China.
A título de exemplo, o consumo de carv?o a granel, incluindo aquele usado nas casas para aquecimento durante o inverno, perfaz menos de 10% do total do consumo na regi?o Beijing-Tianjin-Hebei.
Porém, metade dos poluentes detetados na atmosfera, s?o gerados pelo consumo a granel, segundo Wang Lisha, um dos autores do relatório em uma entrevista dada anteriormente.
O carv?o deixará de ser usado enquanto combustível a partir de novembro de 2017, enquanto as usinas elétricas que utilizam coque de petróleo n?o ser?o mais construídas.
A proibi??o do carv?o irá excluir usinas de eletricidade, fábricas de aquecimento central e empresas que usem carv?o como matéria-prima.
Hebei alojava em agosto 10 das cidades mais poluídas da China, de acordo com um relatório mensal publicado pelo Ministério da Prote??o Ambiental.
A China comprometeu-se a atingir o pico das emiss?es de carbono até 2020, numa tentativa de fazer frente às mudan?as climáticas, tendo tomado um conjunto de medidas para impulsionar a utiliza??o de energias verdes e reduzir a dependência do carv?o.