Silhueta feminina diante do logotipo do Baidu, no lan?amento de um novo produto, em Shanghai, a 26 de novembro de 2015.
BEIJING, 28 de nov (Diário do Povo Online) - O gigante tecnológico Baidu Inc, sediado em Beijing, se encontra esperan?oso quanto às prospe??es no Brasil, apesar da crise económica que os países latino-americanos enfrentam.
O Brasil n?o demonstrou melhorias a nível econ?mico desde a onda de recess?o de 2014, tendo sofrido recentemente com o impeachment da Presidente Dilma Rousseff e com as sucessivas acusa??es de corrup??o do seu sucessor, Michel Temer.
A empresa chinesa, listada no mercado de a??es automatizado norte-americano (NADASQ), com uma capitaliza??o de mercado de 55 bilh?es de dólares, está disposta a investir e fornecer tecnologias e acesso à sua base de internet móvel local, segundo declara??es de um executivo da Baidu Inc, aquando da visita de uma delega??o brasileira a Beijing.
Yan Di, diretor geral do Baidu para o Brasil, referiu que podem “fornecer dinheiro, tráfego local (usuários de aplicativos de celular) e injetar o know-how chinês diretamente no mercado brasileiro”.
A empresa chinesa, que instalou um novo escritório em S?o Paulo no ano 2013, tem vendido infrastruturas digitais e produtos para o sistema Android.
De acordo com Josh Fenn, representante da empresa, o servi?o conta com um uso mensal dos seus aplicativos por parte de 27 milh?es de usuários brasileiros.
Mundialmente, 300 milh?es de utilizadores usufruem dos servi?os da empresa.
Um dos objetivos da Baidu Inc. é incentivar clientes estrangeiros a utilizar aplicativos desenvolvidos na China, estimando que cerca de 1500 criadores chineses estejam usando essa plataforma para comercializar e publicitar os seu aplicativos no exterior.
Yan acrescentou ainda que considera que o Brasil conseguirá recuperar o seu poder econ?mico como já o fizera anteriormente, notando ainda que, após o “período de turbulência” política, o risco do investimento da empresa é baixo.
Em setembro passado, a Baidu Inc. anunciou o investimento de 60 milh?es de dólares na Confrapar, um gestor de fundos da empresa Easterly Ventures, deixando um “investimento estratégico” na startup tecnológica brasileira.