O Ministério da Educa??o japonês emitiu na ter?a-feira um esbo?o do novo currículo escolar para as escolas básica e secundária, no qual as ilhas chinesas Diaoyu, bem como um grupo de ilhas disputadas sob controlo da República da Coreia, s?o apresentadas como território “inerente” do Jap?o.
Ao exporem a soberania japonesa sobre os dois grupos de ilhas em disputa, os professores n?o ser?o obrigados a informar os estudantes relativamente à posi??o dos países vizinhos na situa??o, “em paralelo” com a posi??o japonesa, de acordo com o ministério.
Esta é a primeira vez que o ministério japonês decide impor tais requisitos nos planos curriculares nas escolas.
As diretrizes ser?o formalmente publicadas no próximo mês e implementadas nas escolas básica e secundária a partir do ano fiscal de 2020 e 2021, respetivamente.
Os planos curriculares s?o revistos a cada 10 anos, de acordo com relatórios locais.
O esbo?o das diretrizes foi tornado público após o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmarem em Washington D.C. que o Artigo 5 do tratado de seguran?a EUA-Jap?o abrangia as Ilhas Diaoyu.
A China expressou na segunda-feira preocupa??o e oposi??o firme no que concerne aos comunicados em torno das Ilhas Diaoyu efetuados pelo Jap?o e EUA.
“Opomo-nos firmemente a que o Jap?o busque o apoio norte-americano nesta reivindica??o territorial falsa, em nome do tratado de seguran?a EUA-Jap?o”, afirmou Geng Shuang, porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China, durante uma coletiva de imprensa.
“As Ilhas Diaoyu s?o território inalienável da China. Independentemente do que seja dito ou feito, o fato de que as ilhas pertencem à China n?o pode ser vilipendiado”, asseverou Geng.
“A China nunca irá baixar os bra?os na sua determina??o e irá assegurar a soberania nacional e sua integridade territorial”, acrescentou.