Como primeiro país de rendimentos médios a juntar-se ao top 25 de economias mais inovadoras do mundo em 2016, a China prossegue este ano a sua escalada, subindo 3 lugares no ranking e demonstrando uma performance sólida em vários indicadores, de acordo com o índice Global de Inova??o, divulgado na quinta-feira.

Situada no 22o lugar no suprarreferido ranking, a China volta a ser a única exce??o no top 25, acompanhada por 24 economias de altos rendimentos.

Um olhar mais atencioso no índice geral demonstra que a China subiu uma posi??o, para o 16o lugar, na categoria de qualidade da inova??o.

Este movimento pode ser atribuído a um número de indicadores fortes, incluindo vendas no mercado interno, número de patentes registradas, exporta??es de tecnologias de ponta e cria??o de designs industriais.

Os países europeus conseguem 8 lugares no top 10, com a Suí?a a segurar a primeira posi??o pelo 7o ano consecutivo, seguida pela Suécia e Holanda, tendo a última passado do 9o lugar o ano passado para a 3a posi??o em 2017.

Os EUA permanecem no 4o lugar, seguidos do Reino Unido e Dinamarca. Os restantes países que comp?em o top 10 s?o: Singapura, Finlandia, Alemanha e Irlanda.

Em termos gerais, o top 10 do ranking apresenta um melhor desemprenho do que o segmento 11-25 nos 7 indicadores: institui??es, output criativo, output de conhecimento e tecnologia, sofistica??o dos negócios, sofistica??o de mercado, infraestruturas, capital humano e investiga??o.

O tema deste ano do ranking foi “Inova??o a alimentar o mundo”, dando especial ênfase à alimenta??o e agricultura. Por conseguinte, está previsto que a inova??o seja a chave para a produ??o sustentável no setor alimentar aos níveis do processamento, distribui??o, consumo e gest?o de desperdícios nas próximas décadas.

Tal necessidade surge do fato da agricultura e do setor alimentar enfrentarem um aumento considerável na demanda global e na competi??o por recursos naturais limitados.

Emitido em conjunto pela Organiza??o Mundial de Propriedade Intelectual, Universidade Cornell e pelo INSEAD, o índice Global da Inova??o encontra-se na sua 10a edi??o este ano.