Luanda, 30 ago (Xinhua) -- Os dois maiores partidos de oposi??o de Angola rejeitaram os resultados parciais das elei??es da semana passada, dizendo que n?o tinham transparência.
A decis?o do Movimento Popular de Liberta??o de Angola (MPLA) ganhou com 61% dos votos depois que 98% das cédulas foram contadas.
A Uni?o Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), o maior partido de oposi??o do país, disse que sete dos membros do conselho da Comiss?o Nacional Eleitoral (CNE) disseram que "n?o viram a chegada de faxes com a minuta dos votos dos centros de vota??o que poderia servir de base para os resultados provisórios," de acordo com uma declara??o da UNITA em seu site na segunda-feira.
A comiss?o eleitoral anunciou resultados que "n?o se basearam em informa??es confiáveis provenientes das províncias," disse a Convergência Ampla de Salva??o de Angola - Coliga??o Eleitoral (Casa-CE), o segundo partido de oposi??o do país. "A origem dos dados é desconhecida."
O líder da UNITA, Isaías Samakuva, disse a repórteres no sábado que Angola n?o tinha um presidente eleito porque os resultados anunciados pela CNE n?o eram válidos.
Se os resultados forem mantidos, o candidato presidencial do partido do MPLA, Jo?o Louren?o, será jurado no dia 21 de setembro como o novo líder do país, em substitui??o ao presidente de anos, José Eduardo dos Santos, que está no poder desde 1979 no segundo maior produtor de petróleo da áfrica.
O MPLA receberá 150 assentos no parlamento de 220 membros, abaixo de 175 há anos, de acordo com o site da CNE. A UNITA aumentará seus parlamentares de 32 para 51, enquanto a Casa-CE crescerá para 16 dos oito atuais.