Por Huang Fahong, Sun Xiuyan, Diário do Povo

As campanhas lan?adas pela China contra a importa??o de “l(fā)ixo estrangeiro” prenderam recentemente a aten??o do público. Segundo alguns meios de comunica??o ocidentais, o rendimento e o emprego de alguns países poder?o ser negativamente influenciados pela recente política. Ao mesmo tempo, as medidas tomadas pelo governo chinês têm recebido total apoio do povo.
Foi lan?ada este ano pela Administra??o Geral das Alfandegas da China a campanha de “Espada Nacional 2017”, destinada a impedir a entrada de lixo sólido, sobretudo resíduos provenientes da produ??o industrial, lixo electr?nico, plásticos, entre outros. Entre janeiro e julho deste ano, os departamentos anti-contrabando investigaram 146 casos criminais, envolvendo mais de 260 mil toneladas de resíduos.
Em julho, o governo chinês divulgou um plano sobre a gest?o de importa??o de resíduos sólidos, declarando que, até ao final de 2017, o país proibirá as importa??es de 24 tipos de resíduos sólidos, incluindo plásticos, aparas de papel, tecidos descartados, vanádio e outros tipos de resíduos, notificando a Organiza??o Mundial do Comércio (OMC).
No ano passado, o país recebeu 1,32 milh?es de toneladas de resíduos de papel, o equivalente a 1,9 bilh?es de dólares, e 1,42 milh?es de toneladas de plástico, no valor de 495 milh?es de dólares.
Cerca de 155 mil empregos dependem da exporta??o de lixos para o país asiático. A Europa e o Jap?o s?o os principais exportadores de resíduos de plásticos e de papel para a China.
O Diário do Povo apontou, em uma reportagem, que a suspens?o de importa??o de resíduos sólidos mostra a determina??o do governo em defender o ambiente ecológico e salvaguardar os direitos e a saúde do povo chinês.
De acordo com Liu Jianguo, professor do Departamento do Ambiente da Universidade de Tsinghua, a proibi??o da entrada de lixo estrangeiro é parte da reforma do lado da oferta, controlando a qualidade das matérias-primas e elevando o nível da indústria, por forma a eliminar a capacidade desatualizada de indústrias inferiores.
O relatório do 19o Congresso Nacional do PCCh destacou que é necessário acelerar a reforma institucional da ecociviliza??o para construir uma China bela, e estabelecer um sistema de tratamento ambiental em que o governo exer?a a fun??o dominante, as empresas atuem como agentes principais, e as organiza??es sociais e o público participem conjuntamente, de modo a devolver à Natureza a sua tranquilidade, harmonia e beleza.
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