
Ali experimentei também a “babaozhou”, uma sopa gelatinosa (textura sempre desafiante para o estrangeiro mais inexperiente) de paladar levemente ácido e adocicado — tra?os que distinguem a receita xianense das vers?es do resto do país — que resulta da mistura de uma mixórdia de cereais, geleia e frutos secos. Uma delícia!
Enfim, podia perder-me a falar dos devaneios gastronómicos, mas a minha fugaz passagem por Xi’an, num piscar de olhos, caminha para o fim. Depois de deambular por entre o bairro mu?ulmano com o mero propósito de assistir a um quotidiano diferente do que estou habituado na capital, sem me dar conta, o sol já havia dado lugar à lua e eu estava de volta à pra?a da Torre do Sino, agora envolta num manto de luz e cor. Um cenário perfeito para gravar na memória enquanto comprovativo de uma visita agradável e bem-sucedida.
No regresso ao hotel, ecoam ao longe vozes que anunciam a chegada de um convidado aos aposentos imperiais, bem ao estilo da China de outros tempos. Junto há muralha decorria, sob a ilumina??o incandescente da cidade, uma performance que, devido à escassez de tempo, n?o pude assistir. Fica, contudo, a inten??o de um dia mais tarde regressar.
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