RIO DE JANEIRO, 5 de set (Diário do Povo Online) - Investigadores forenses e pesquisadores aguardavam o acesso na ter?a-feira ao Museu Nacional no Rio de Janeiro, para determinar como teve início o fogo e o destino dos 20 milh?es de artefactos que faziam deste um dos mais importantes museus da América Latina.
Após o fogo ter devorado o museu no domingo, os engenheiros fizeram testes à estrutura para se certificarem que esta n?o iria colapsar. As autoridades expressaram preocupa??o na segunda-feira com a fraqueza das paredes externas do edifício.
O museu continha a maior cole??o de artefactos históricos e científicos da América Latina, tendo os oficiais sugerido que os danos poderiam ser catastróficos. A imprensa brasileira avan?a que 90% do acervo do museu fora consumido pelas chamas.
O fogo havia se espalhado rapidamente pelo interior em madeira do edifício de 3 andares, alimentado por uma vasta cole??o de documentos.
As causas do fogo est?o ainda por determinar. Vários protestantes, comentadores e diretores do museu dizem que anos de negligência governamental deixaram a institui??o com uma falta de or?amento ao ponto do seu staff ter que recorrer a websites de financiamento colaborativo para abrir exibi??es.
Em um outro exemplo da debilidade dos servi?os públicos, os bombeiros enfrentaram dificuldades no início do combate ao fogo devido aos hidrantes mais próximos do museu n?o funcionarem. Os caminh?es dos bombeiros tiveram que se abastecer de água num lago.
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