Beijing, 5 set (Xinhua) -- Mo?ambique, um dos cinco países lusófonos africanos que participaram da Cúpula de Beijing do Fórum de Coopera??o China-áfrica (FOCAC), mostrou maior determina??o que outros na atra??o do investimento chinês.
Mo?ambique dá as boas-vindas a empresas chinesas, especialmente em áreas como agricultura e aquacultura, disse Louren?o Sebasti?o Sambo, diretor-geral da Agência para a Promo??o de Investimento e Exporta??es (APIEX), em um evento da Parceria para Investimento e Crescimento na áfrica (PIGA) realizado na tarde de ter?a-feira em Beijing.
Antes disso, o presidente mo?ambicano Filipe Nyusi disse no domingo em Beijing que Mo?ambique n?o pode ser visto como mais um país africano no FOCAC, explicando que o país tem o objetivo de captar mais investimento chinês durante sua estadia na capital chinesa, segundo informou a Agência de Informa??o de Mo?ambique (AIM).
Segundo Nyusi, o governo mo?ambicano está aberto a apoiar as iniciativas e os contatos, pedindo que os empresários mo?ambicanos sejam flexíveis e dispostos a arriscar, sempre voltados para as necessidades da economia nacional.
Ao se reunir com empresários chineses no domingo, o presidente disse que "a árvore plantada com amor é a verdadeira amizade entre Mo?ambique e China porque ninguém vai derrubar".
Segundo AIM, Nyusi avaliou a participa??o da Cúpula de Beijing do FOCAC como "bastante positiva".
O país africano assinou oito memorandos de entendimento no fórum de promo??o de negócios e se beneficiou do perd?o das dívidas dos empréstimos sem juros inter-governamentais que n?o foram pagas e que venciam até o final de 2018.
No encontro com Nyusi no sábado, o presidente chinês Xi Jinping assinalou que a China está disposta a ajudar Mo?ambique a acelerar a industrializa??o e a moderniza??o agrícola para fortalecer seu impulso interno e obter um desenvolvimento aut?nomo sustentável.
Em 2017, o volume comercial entre a China e Mo?ambique registrou US$ 183,4 milh?es, um aumento anual de 2,6%, segundo os dados oficiais da China.