Beijing, 5 set (Xinhua) -- Para o empresário egípcio Mohamed Helal, a nova iniciativa da China de aumentar as importa??es da áfrica representa oportunidades potenciais sem precedentes para sua companhia que se concentra em tecnologia de fertilizante eco-amigável.

A China pode se tornar o maior mercado de sua empresa visto que o país busca expandir as importa??es industriais áfrica, disse Helal, vice-presidente de Gizatec, no ambito do fórum comercial sob a Cúpula de Beijing 2018 do Fórum de Coopera??o China-áfrica (FOCAC).

Durante a cúpula, foi anunciado que a China aumentaria importa??es, especialmente de produtos industriais, da áfrica.

"A China está procurando melhorar seu setor agrícola e fazer a transferência de fertilizantes químicos para organicos. é por isso que a Gizatec está aqui para auxiliar os agricultores chineses a produzir alimentos mais saudável e de modo sustentável", disse Helal .

A Gizatec come?ou no ano passado a exportar fertilizantes para a China, um mercado pelo menos 300 vezes superiores ao mercado doméstico no Egito, segundo Helal.

Helal acredita que o crescimento das importa??es de produtos agrícolas avan?ados também beneficiar?o a China.

"Embora a áfrica esteja na fase inicial de industrializa??o, temos algumas vantagens na produ??o agrícola e de tecnologia", disse ele.

A medida que a China busca expandir as importa??es para um comércio exterior equilibrado, as empresas africanas est?o pegando o bonde da prosperidade.

Também foi anunciado na cúpula que a China apoiará os países africanos a participar da Exposi??o Internacional de Importa??o da China (CIIE), marcada para novembro deste ano. Os países africanos menos desenvolvidos ser?o isentos das taxas de exibi??o.

Salaheddine Mezouar, presidente da Associa??o de Empregadores Marroquinos, disse que a CIIE incentivará as companhias africanas a promover sua capacidade manufatureira, e permitirá um melhor entendimento das demandas dos consumidores chineses.

Mezouar observou que atualmente as exporta??es de vários países africanos ainda se concentram em matérias-primas em vez de bens processados.

"A CIIE incentivará nas companhias africanas para que exportem mais produtos de valor agregado para o mercado chinês", disse ele.

Helal também espera que a exposi??o de Shanghai introduziza sua companhia a mais consumidores e distribuidores chineses.

"A medida que a China abre suas portas para mais importa??es, a liquidez do mercado internacional subirá e o mercado mundial consequentemente florescerá", disse Helal.