BEIJING, 13 de mar (Diário do Povo Online) - N?o há espa?o no cronograma para retomar as opera??es comerciais das aeronaves Boeing 737-8 na China, no seguimento do acidente da Ethiopian Airlines no domingo, segundo o porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China, Lu Kang, em uma coletiva de imprensa.

O acidente vitimou 157 pessoas a bordo, incluindo oito chineses. Trata-se da segunda vez que o último modelo da Boeing se despenha em menos de cinco meses. A Administra??o de Avia??o Civil da China (CAAC, na sigla inglesa) suspendeu as opera??es desta aeronave na segunda-feira.

"O anúncio da CAAC indica claramente que eles ir?o entrar em contato com a Administra??o Federal de Avia??o dos EUA (FAA, na sigla inglesa), e com a Boeing, para confirmar a tomada de medidas efetivas de seguran?a dos voos. Assim que estas sejam asseguradas, as companhias aéreas chinesas ser?o notificadas para retomarem as opera??es comerciais das aeronaves Boeing 737-8", afirmou Lu.

A autoridade de avia??o civil emitiu a ordem "com base no princípio de tolerancia zero para riscos de seguran?a". A China tem 96 jatos 737-8 em opera??o e companhias aéreas como a Air China, China Eastern Airlines e a China Southern Airlines foram afetadas pela suspens?o.

“Trata-se de um compromisso de responsabilidade garantir que todos os passageiros n?o enfrentam riscos de seguran?a antes de retomar as opera??es das aeronaves”, disse Lu.

Existem cerca de 350 aeronaves 737 MAX 8 (também conhecidos como 737-8) da Boeing atualmente em servi?o em todo o mundo.

Um número crescente de países e companhias aéreas decidiram suspender a circula??o destes avi?es, enquanto outros continuaram as opera??es, aguardando uma investiga??o sobre o incidente.