Ruandeses iniciaram no domingo uma comemora??o que marca os 25 anos de aniversário de resiliência ao genocídio de 1994 que deixou 1 milh?o de pessoas mortas, principalmente da etinia Tutsis. O presidente Pual Kagame apela pelo esfor?o continuado para transformar o país.

“Os jovens de Ruanda tem tudo o que é necessário para transformar o nosso país” disse Kagame. “Eles têm a responsabilidade de assumir cada vez mais o comando, e participar plenamente na seguran?a de Ruanda que queremos e merecemos.”

Três quartos de ruandeses ainda n?o completaram 30 anos, e quase 60 % das pessoas de Ruanda nasceram após o genocídio, afirma Kagame.

Os ruandeses s?o as últimas pessoas no mundo que deveriam sucumbir à complacência, disse ele, acrescentando que o sofrimento que o povo ruandês sofreu deve ser suficiente para manter seu espírito de luta vivo.

“O espírito de luta está vivo em nós. O que aconteceu aqui nunca mais acontecerá. Disse Kagame.

Dignitários presentes na cerim?nia também reconheceram a recupera??o de Ruanda após o genocídio.

Ruanda é um exemplo de como uma sociedade profundamente ferida pode ressurgir, gra?as à coragem do seu povo, disse o presidente da Comiss?o Européia, Jean-Claude Junker.

O evento comemorativo do genocídio é uma oportunidade para celebrar a notável resiliência do povo ruandês, bem como a extraordinária lideran?a, disse o primeiro-ministro Belga Charles Michel.

“Aplaudo a resistência dos sobreviventes do genocídio e de todos os ruandeses. Ruanda emergiu do período mais sombrio para se tornar uma das economias em mais rápido crescimento na áfrica,” disse o presidente do Djibouti, Ismail Omar Guelleh.

Outros dignitários, incluindo chefes de Estado e do Governo de Chade, Niger, República do Congo, bem como ex-chefes de Estado e do Governo da Tanzania, Nigéria e Alemanha também prestigiaram a cerim?nia.

Moussa Faki Mahamat, Presidente da Comiss?o da Uni?o Africana, disse à cerim?nia que ele planeja a cria??o de uma plataforma encarregada de lutar contra as ideologias mais abomináveis de genocídio e derivados étnicos na áfrica.

Durante a cerim?nia foram realizadas performances para relembrar o ocorrido.

Pouco antes da cerim?nia Faki, Juncker e outros dignitários colocaram coroas no Memorial do Genocídio de Kigali, o local de descanso final para mais de 250.000 vítimas do genocídio.