Rio de Janeiro, 6 abr (Xinhua) -- O vice-presidente brasileiro, Hamilton Mour?o, afirmou que a China é um parceiro importante para o país, destacando que a capacidade do investimentos do país asiático deve ser utilizada de maneira melhor, principalmente em infraestrutura, e ressaltando que a China "está voltando a ser o principal motor econ?mico do mundo".
Em entrevista concedida em Boston (EUA) onde participará da Brazil Conference, evento organizada pela Universidade Harvard e pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), e publicada este sábado pelo jornal Folha de S?o Paulo, o general Mour?o assegurou que "a China n?o é uma amea?a estratégica para o Brasil, é um parceiro estratégico".
"A China importa entre 32% e 33% do que exportamos. é um parceiro comercial forte, e tem uma capacidade de investimento grande que temos que utilizar melhor. Nós temos é que melhorar o que a gente está mandando para a China, mandar mais coisas com valor agregado. A China está voltando a ser o principal motor econ?mico do mundo, destacou o vice-presidente.
Segundo Mour?o, o governo brasileiro tem interesse em que a China invista no país em infraestrutura por "benefício mútuo. A China quer nossos produtos, nós necessitamos de ferrovias, portos e rodovias que facilitem o transporte desses produtos em melhores condi??es. Essa é a grande troca que nós temos que fazer com eles".
O vice-presidente ressaltou a importancia que a China tem para a economia brasileira. "Outro dia, o próprio chanceler, Ernesto Araújo, em audiência no Senado, deixou clara a nossa parceria estratégica com a China. N?o temos como fugir disso, é nosso maior cliente e a China ultrapassará todo o mundo. Em alguns anos, mais da metade do Produto Interno Bruto (PIB) mundial será da China", afirmou.
Durante a entrevista, Mour?o, um general da reserva do Exército brasileiro, assegurou que o governo de Jair Bolsonaro n?o pretende vetar investimentos da multinacional de telecomunica??es chinesa Huawei, tal como fizeram alguns países. "N?o há restri??o nenhuma (à Huawei)", disse Mour?o.
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