Por Li Yingqi
No dia 6 de fevereiro, na favela de Masale, em Nairobi, Quênia, milhares de estudantes do ensino médio e secundário de 10 escolas locais juntaram-se nas ruas, empunhando vários cartazes com slogans, em uma demonstra??o de solidariedade e apoio a Wuhan e à China.
Com uma amizade há muito partilhada entre a China e o continente africano, a irmandade entre seus povos é uma fonte de for?a neste momento, em que a China luta contra o surto epidêmico. Os governos de vários países africanos têm vindo, sucessivamente, a apresentar suas condolências para com o povo chinês, deixando várias mensagens de encorajamento. Moussa Faki, presidente da Uni?o Africana, em nome dos ministros das Rela??es Exteriores que comp?em a institui??o, elogiou os esfor?os levados a cabo pela China no combate à epidemia e que “neste momento, estamos com os amigos chineses na sua luta”.
A uni?o entre os povos chinês e africano tem-se manifestado durante os últimos tempos através de ajuda material. A Guiné Equatorial enviou à China 2 milh?es de dólares americanos, o governo do Gana doou 10,000 máscaras N95 à cidade de Wuhan, e o Standard Bank da áfrica do sul lan?ou uma campanha para que os funcionários das suas 20 sucursais vestissem de vermelho em solidariedade com a China. Estudantes africanos em universidades chinesas juntaram-se voluntariamente aos esfor?os da China para conter a epidemia.
Em mar?o de 2014, o vírus do ébola atacou impiedosamente em áfrica. Enquanto que alguns países ocidentais encerraram suas embaixadas, evacuando diplomatas e nacionais, o governo chinês tomou a dianteira no apoio a estes países, fretando 23 avi?es enviados com urgência com os mantimentos necessários e equipes médicas para apoiar no controlo ao vírus. As embaixadas, diplomatas e especialistas médicos, todos escolheram permanecer. O povo chinês lutou lado a lado com os irm?os africanos dia e noite até a vitória final sobre o ébola ter sido atingida. A memória que os povos africanos guardam do passado é determinante para perceberem quem s?o seus verdadeiros amigos.
Apesar das adversidades, a partilha de bons e maus momentos entre os povos chinês e africano lan?ou as bases para a constru??o de uma comunidade de destino comum cada vez mais íntima entre China e áfrica.