As autoridades chinesas divulgaram no domingo (19) os nomes padr?o para 25 ilhas e recifes locais, bem como para 55 entidades geográficas submarinas no Mar da China Meridional, no que consiste numa medida saudada por especialistas chineses na reafirma??o da soberania chinesa na regi?o.
O Ministério dos Assuntos Civis e o Ministério dos Recursos Naturais da China divulgaram os nomes, longitudes e latitudes desses lugares.
As ilhas listadas incluem Sanzhizai, um ilhéu ao norte da Ilha Yongxing, na cidade de Sansha, província de Hainan, no sul da China.
Qian Feng, membro do Instituto Taihe e diretor do departamento de pesquisa do Instituto Nacional de Estratégia da Universidade de Tsinghua, em Beijing, disse no domingo que a padroniza??o reflete a soberania da China sobre essas ilhas no mar da China Meridional e nas águas circundantes. Qian refere que tal n?o é somente consentaneo com política consistente da China, mas também com a Conven??o das Na??es Unidas sobre o Direito do Mar.
Segundo relatos da mídia, em dezembro de 1934, a China padronizou pela primeira vez os nomes de 132 ilhas, recifes, praias e areias no mar da China Meridional.
O governo da ent?o República da China revisou e padronizou 167 nomes na regi?o em dezembro de 1947.
Após o estabelecimento da República Popular da China em 1949, as autoridades divulgaram nomes padronizados de 287 ilhas na regi?o, em abril de 1983, uma medida que, segundo especialistas chineses, indicava a melhoria da precis?o e regulamenta??o da China na nomenclatura e localiza??o de ilhas e recifes no Mar da China Meridional.
Os nomes divulgados em 1983 permanecer?o em vigor após a padroniza??o de domingo, de acordo com os ministérios. Os nomes mais recentes surgiram um dia após o Conselho de Estado da China ter anunciado o estabelecimento de dois novos distritos na cidade de Sansha para administrar as águas no Mar da China Meridional, o que, segundo especialistas chineses, consistiu em uma medida para uma melhor gest?o científica e para salvaguardar soberania territorial.
Qian observou que o estabelecimento dos dois distritos visava também reiterar a jurisdi??o da China no Mar da China Meridional, dadas as invas?es frequentes de navios de guerra e aeronaves militares dos EUA na regi?o, desafiando a soberania da China e colocando em risco a seguran?a marítima local.