O contágio do novo coronavírus pelo mundo representa uma crise para a humanidade, a qual requer a??o rápida, unidade e coopera??o. Porém, alguns políticos norte-americanos, representados pelo secretário de Estado Mike Pompeo, ignorando a tragédia do aumento do número de mortes nos EUA, têm demonstrado um especial apre?o por “espetáculos políticos”. Pompeo frequentemente forja mentiras para atacar a China, revelando desespero para aproveitar a oportunidade da pandemia para chocar a sociedade americana e, assim, promover a sua política agressiva de longo prazo contra o país.
Muitos analistas nos EUA destacaram que Pompeo n?o atingiu nenhuma meta na resposta à epidemia nos EUA, sendo que a sua energia está focada em atacar a China, recorrendo repetidamente a acusa??es falsas, difama??o e calúnia contra a China, visando alimentar rumores e lan?ar a discórdia. Alguns meios de imprensa comentaram que “o diplomata número um dos EUA” retirou credibilidade internacional ao país. A teoria da conspira??o de que o coronavírus foi “fabricado em laboratório em Wuhan” e a insistência de que os “dados da China s?o falsos” levam a que o número de mentiras atinja um “recorde mundial”.
Scott Ritter, um ex-agente de inteligência dos fuzileiros americanos, escreveu no Russia Today que, historicamente, a inteligência dos EUA tem sido usada para promover a teoria infundada de que o Iraque possuía armas de destrui??o maci?a. Deste modo, n?o é de admirar que muitas pessoas desvalorizem as afirma??es por ele veiculadas.
Face à crise epidêmica, a China sempre adotou as medidas mais rigorosas e abrangentes, de forma transparente e responsável, movendo todas as diligências para conter a propaga??o da epidemia e levar ativamente a cabo a preven??o e controle. A comunidade internacional está consciente da conduta responsável da China. Pelo contrário, a retórica promovida por Pompeo servirá apenas para criar um fosso de défice moral para os EUA, descredibilizando o país.
Anteriormente, durante o encontro de ministros das Rela??es Exteriores do G7, a tentativa de Pompeo de estigmatizar for?osamente a China na nomenclatura do vírus foi encarada com uma resistência unanime. Um diplomata europeu disse à imprensa que o pedido de Pompeo “ultrapassava as marcas” e que a Europa “n?o poderia concordar com o nome do vírus”. O comentário da ex-assistente de seguran?a da Seguran?a Nacional dos EUA, Susan Rice, foi ainda mais direto: “é vergonhoso!”. Rice enfatizou que o vírus poderia aparecer em qualquer canto do mundo.
A arrogancia, difus?o de rumores e truques para provocar tens?es, sempre foram a imagem de marca de Pompeo à frente da diplomacia americana. Ao longo dos últimos dias, no caso de calúnia junto da Organiza??o Mundial de Saúde, as provoca??es de Pompeo foram novamente expostas. A comunidade internacional op?e-se à nega??o dos EUA, mas Pompeo insiste em continuar a escalar esta responsabilidade, dizendo que uma “reforma fundamental” é necessária na OMS e que os EUA poder?o nunca “repor” o financiamento à institui??o.
O diplomata americano número um tem disseminado várias mentiras e calúnias. Tal situa??o é clara, perante a profundidade da situa??o anti epidêmica internacional. Face a esta crise de saúde pública global, cada atraso na a??o internacional significa a possível perda de mais vidas. Outro ex-assistente do secretário de Estado norte-americano, Tom Contriman, qualificou a conduta de Pompeo uma “má política” e acredita que o “refor?o da coopera??o entre todos os países na troca de informa??es e melhores práticas irá salvar vidas americanas”.
No que concerne às rela??es sino-estadunidenses, Pompeo vigorosamente impediu a coopera??o entre as duas partes, intensificando uma mentalidade de confronto estratégico com a China. Com efeito, vários observadores internacionais real?aram que, desde que os EUA passaram a focar a sua estratégia de seguran?a nacional quase exclusivamente na competi??o com outras potências, o desenvolvimento estável e saudável da ordem internacional tem vindo a enfrentar cada vez mais desafios.
Ninguém sabe por quanto tempo o estilo “tóxico” de diplomacia de Pompeo irá perdurar. As pessoas com vis?o na comunidade internacional est?o avisando que o inimigo dos EUA é o vírus, e que o ataque desenfreado a outros países apenas fará com que mais pessoas percam vidas. Esta é a única forma de parar de causar problemas e interferência à solidariedade global t?o cedo quanto possível, refor?ando efetivamente a coopera??o com outros países na luta contra as epidemias.
Nota: o presente artigo foi publicado na coluna de opini?o “Zhongsheng”, elaborada por jornalistas do Diário do Povo.