Após o surto da epidemia de Covid-19, um grupo de voluntários estrangeiros que moram na província de Jiangsu, leste da China, aproveitaram a vantagem do idioma e participaram ativamente no combate à epidemia. Eles se tornaram uma forte garantia na linha de frente, juntamente com a seguran?a pública e trabalhadores comunitários locais.

A barreira linguística trouxe dificuldade de comunica??o para muitos trabalhadores comunitários. No início de mar?o, esses voluntários que falam inglês, italiano e outros idiomas promoveram, comunicaram e explicaram a preven??o e controle da epidemia aos moradores, dando a todos uma sensa??o de seguran?a.

Na entrada da comunidade Xujiabang, no parque industrial de Suzhou, o voluntário Daniel mediu e registrou a temperatura de quem entrava no condomínio. Em fun??o das mascaras e por falar mandarim relativamente fluente, os residentes n?o notaram que o voluntário de plant?o era um italiano. “O amor n?o tem fronteiras. Todos devemos ser responsáveis pela preven??o e controle da epidemia. é aqui que eu moro e n?o me ausentarei neste momento”, afirma Daniel. Diante das preocupa??es de seus parentes e amigos estrangeiros, ele n?o ficou preocupado e disse “tenho confian?a na China.”

Nesse momento especial, o casal norte-americano Benny e Jeff também escolheram ficar na China e se tornaram voluntários. Como eles se preocuparam com o fato de que n?o falarem fluentemente chinês e registrarem mal as informa??es dos moradores, assumiram as tarefas de classifica??o, coleta e entrega de vegetais.

O inglês Stephen Mclone que mora na cidade de Wuxi há sete anos deu um presente especial ao centro de servi?os comunitários de saúde. Ele e sua família aproveitaram uma manh? toda para fazer mais de 150 sobremesas chinesas cheias de votos e felicidades calorosas. Após o surto da epidemia, sua irm? mais velha, que está no Reino Unido, pediu para que ele voltasse para sua terra natal, mas respondeu que Wuxi é sua casa e n?o sairá da cidade.

Na cidade de Yancheng, mais de 30 estudantes estrangeiros se integraram ao grupo de voluntários para a preven??o e controle da epidemia. Eles s?o de 12 países, incluindo Cazaquist?o, Ucrania e Indonésia. Cada um deles ajudou a polícia a visitar cerca de 10 estrangeiros por dia.