O ministro do Gabinete do Governo britanico, Michael Gove, admitiu no domingo que a quarentena de um mês, que será imposta na Inglaterra na quinta-feira, pode ser estendida se as taxas de infec??o n?o caírem o suficiente.

Gove fez a declara??o depois que o primeiro-ministro britanico, Boris Johnson, anunciou as novas restri??es, que devem durar até 2 de dezembro, em uma coletiva de imprensa em Downing Street no sábado.

"Precisamos obter a taxa de R abaixo de 1", disse Gove à BBC, se referindo à taxa de reprodu??o, ou número R, que é um dos muitos indicadores que os cientistas usam para determinar a velocidade com que o COVID-19 está se espalhando no país.

Na Gr?-Bretanha, o número R está agora entre 1,1 e 1,3, os últimos números oficiais mostraram sexta-feira.

Um número R entre 1,1 e 1,3 significa que, em média, cada 10 pessoas com o vírus infectar?o entre 11 e 13 outras.

Se o número R estiver acima de um, significa que o número de casos aumentará exponencialmente.

é sua "viva esperan?a" que a nova quarentena da Inglaterra termine no dia 2 de dezembro, mas que os ministros britanicos sejam "guiados pelos fatos", disse Gove.

Ele disse que as medidas s?o necessárias para evitar que o "desastre médico e moral" do Servi?o Nacional de Saúde Britanico (NHS) seja sobrecarregado.

Sob as novas restri??es, o segundo desse tipo desde o início do coronavírus na Gr?-Bretanha, pubs, restaurantes, academias, lojas n?o essenciais e locais de culto ser?o fechados, mas escolas, faculdades e universidades podem permanecer abertas.

As restri??es sociais mais rígidas foram anunciadas em meio a advertências de que as hospitaliza??es e mortes poderiam exceder aquelas vistas durante a primeira onda do vírus nas próximas seis semanas.

O primeiro-ministro deve fazer uma declara??o na Camara dos Comuns, ou camara baixa do parlamento, na segunda-feira, antes de uma vota??o sobre as últimas restri??es na quarta-feira.

A maior oposi??o, o Trabalhismo, disse que apoiará a quarentena, de acordo com relatos da mídia.

Para trazer a vida de volta ao normal, países como Gr?-Bretanha, China, Rússia e Estados Unidos est?o correndo contra o tempo para desenvolver vacinas contra o coronavírus.