A descoberta de um grande túmulo para crian?as indígenas no Canadá comprovou a opress?o dos povos indígenas, informou o jornal alem?o Junge Welt.
No final de maio, os restos mortais de 215 crian?as indígenas foram encontrados no terreno da Escola Indígena Residencial Kamloops, um antigo internato canadense para o qual crian?as indígenas foram enviadas à for?a para serem integradas aos colonialistas europeus.
Entre 1831 e 1996, o sistema de escolas residenciais do Canadá tirou à for?a cerca de 150.000 crian?as de suas casas, muitas delas sujeitas a abusos, estupro e desnutri??o. A maioria das escolas era administrada pela Igreja Católica e pelo governo canadense.
O jornal alem?o observou que, em 2015, o governo canadense reagiu às críticas e press?es públicas e criou uma "Comiss?o de Verdade e Reconcilia??o". No entanto, o governo canadense entrou em litígio contra pedidos de indeniza??o por sobreviventes.
Observando que a Assembleia Geral da Organiza??o das Na??es Unidas em 1948 definiu explicitamente no Artigo II a "transferência for?ada de crian?as do grupo (amea?ado) para outro grupo" como um dos atos de genocídio, o artigo afirmou que nem o Canadá nem os Estados Unidos fecharam suas institui??es de reeduca??o.
O artigo acrescentou que n?o há dados oficiais do lado dos EUA sobre essas escolas residenciais e o governo dos EUA até o momento n?o permitiu um processo de esclarecimento semelhante ao do Canadá.
A recente descoberta dos corpos das crian?as "confirmou a experiência consistente do Movimento Indígena Americano e das Primeiras Na??es que sua situa??o em ambos os lados da fronteira colonial era igualmente precária", segundo o artigo.