O governo da Regi?o Administrativa Especial de Macau (RAEM) e o Gabinete do Comissário do Ministério das Rela??es Exteriores da China na RAEM expressaram no sábado firme oposi??o aos comentários feitos pelo Servi?o Europeu de A??o Externa, no ambito da Uni?o Europeia (UE), sobre a elei??o da Assembleia Legislativa da RAEM.

O governo da RAEM disse em um comunicado que a elei??o é completamente assunto interno da RAEM, o que n?o permite interferência de nenhuma institui??o estrangeira.

O governo da RAEM disse que a desqualifica??o de certos candidatos de concorrerem à elei??o pela Comiss?o de Assuntos Eleitorais foi a execu??o do poder estipulado pela lei eleitoral da Assembleia Legislativa para examinar as qualifica??es dos candidatos e que a decis?o da comiss?o ganhou afirma??o do Tribunal de última Instancia da RAEM.

O comunicado ressaltou que os direitos básicos dos residentes da RAEM, incluindo o sufrágio, o direito de concorrer às elei??es e a liberdade de express?o, s?o protegidos pela Lei Básica da RAEM e pelas leis relevantes e totalmente salvaguardados pelos órg?os administrativos, legislativos e judiciais da RAEM.

O governo da RAEM disse que, como sempre, continuará apoiando a comiss?o a cumprir suas fun??es de acordo com a lei para garantir que a iminente elei??o da Assembleia Legislativa ocorra tranquilamente.

Expressando forte insatisfa??o e obje??o resoluta aos comentários da UE, o Gabinete do Comissário disse em um comunicado que os comentários foram interferência flagrante nos assuntos internos de Macau e nos assuntos internos da China em geral, o que violou seriamente o direito internacional e as normas básicas que regem as rela??es internacionais.

Ninguém é mais sincero ou resoluto do que o governo chinês para implementar de forma abrangente e precisa o princípio "um país, dois sistemas", e ninguém se importa mais do que o governo chinês sobre a prosperidade, a estabilidade de Macau e o bem-estar dos residentes da regi?o, apontou o comunicado.

Qualquer tentativa de interferir nos assuntos da RAEM está fadada ao fracasso, acrescentou.