A Chefe do Executivo da Regi?o Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) da China, Carrie Lam, disse nesta ter?a-feira que a dissolu??o da Frente de Direitos Humanos Civis tem nada a ver com a liberdade e os crimes cometidos pelo grupo anti-China n?o ser?o exonerados por sua dissolu??o.
Lam observou em uma coletiva de imprensa que a liberdade de express?o, associa??o, reuni?o e prociss?o s?o garantidas pela Lei Básica da RAEHK. Ela refutou as acusa??es de países estrangeiros, dizendo que a recente dissolu??o de alguns grupos civis n?o está relacionada às liberdades consagradas na Lei Básica.
Políticos estrangeiros ou mídia estrangeira alegaram que estes incidentes aconteceram porque alguém tinha suprimido as suas liberdades. "Estes comentários s?o muito tendenciosos", afirmou.
Lam salientou que desde a implementa??o da lei de seguran?a nacional em Hong Kong, a lei n?o é apenas eficaz em lidar com a "violência negra", parar a violência e controlar o caos, mas também em estabelecer uma base importante para a implementa??o de "um país, dois sistemas" na RAEHK.
"Hoje, com a lei de seguran?a nacional como base, (a aplica??o da lei) pode tomar medidas contra os indivíduos e grupos que ultrapassarem esses limites e violaram a lei de seguran?a nacional", explicou.
"No passado, vimos organiza??es e indivíduos cruzando esses limites. Para mim, a única escolha neste momento é a dissolu??o", destacou. "Portanto, isto n?o tem nada a ver com o exercício do direito ou da liberdade."
Lam observou que, mesmo que as organiza??es se dissolvam por sua própria vontade, isto n?o as isenta da responsabilidade criminal se forem consideradas infratoras à lei. As agências de aplica??o da lei continuar?o coletando evidências e investigando, sendo que quaisquer viola??es da lei ser?o processadas adequadamente, acrescentou.
Lam disse que todos os corpos profissionais devem operar de acordo com seus princípios e leis, acrescentando que o governo da RAEHK cortará la?os com grupos profissionais que se desviarem do seu propósito original e se tornarem políticos.
O governo cortou no mês passado os la?os com o Sindicato dos Professores Profissionais de Hong Kong, um grupo que há muito se dedica a atividades causadoras de problemas e anti-China.