A China pediu na quarta-feira que todas as partes se mantenham calmas e encontrem uma solu??o para a quest?o da Ucrania através de negocia??o.
A porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores, Hua Chunying, fez as observa??es em uma coletiva de imprensa diária.
"San??es nunca s?o meios de efeito fundamental para resolver os problemas, e a China sempre se op?e às san??es unilaterais ilegais", disse Hua ao responder a uma quest?o sobre as san??es recentemente anunciadas contra a Rússia por suas a??es dirigidas à Ucrania.
"As san??es dos EUA resolveram alguns problemas? O mundo se tornou um lugar melhor por causa das san??es?" perguntou ela, acrescentando que as san??es unilaterais ilegais impostas por países como os Estados Unidos causaram graves dificuldades para a economia e para subsistência dos povos nos países relevantes.
Hua disse que sobre a quest?o da Ucrania, os Estados Unidos vêm enviando recentemente armas para a Ucrania, alimentando as tens?es, criando panico e até propagando a possibilidade de guerra. O país vem jogando lenha na fogueira e agindo de forma irresponsável e imoral. Ela disse que os Estados Unidos s?o o culpado pelas atuais tens?es em torno da Ucrania.
"Sob as circunstancias atuais, a porta para uma solu??o pacífica da quest?o da Ucrania n?o foi completamente fechada", disse Hua, observando que o lado russo declarou repetidamente que n?o tem inten??o de travar uma guerra contra a Ucrania e está pronta para manter diálogos com partes relevantes sobre a ades?o da Ucrania à OTAN.
Hua ressaltou que a China espera que as partes relevantes se mantenham calmas e racionais, e se comprometam a resolver de forma pacífica os assuntos relevantes através de negocia??o e de acordo com o propósito e os princípios da Carta da ONU.
A China continuará promovendo conversa??es de paz a sua própria maneira, e saúda e encoraja todos os esfor?os que contribuam para uma resolu??o diplomática, disse Hua.
"Os Estados Unidos n?o devem prejudicar os direitos e interesses legítimos da China e dos outros países ao lidar com a quest?o da Ucrania e as rela??es com a Rússia", afirmou.