Investigadores portugueses est?o desenvolvendo pinheiros mais resistentes à seca, que precisam de menos de metade da água habitual para atingir a mesma produtividade de madeira e resina.
“Conseguimos criar pinheiros mais resilientes e com melhor qualidade genética, através de uma abordagem ao nível da genética e da biologia molecular”, disse Jo?o Nunes, presidente do Campus de Tecnologia e Inova??o BLC3, citado pela Agência Lusa. .
Segundo ele, as “superárvores” foram criadas através de situa??es de seca induzidas e controladas, que as tornam “mais preparadas e resistentes às mudan?as climáticas e aos riscos fitossanitários”.
Após dois anos de experimentos, três cientistas do BLC3 afirmam que as árvores podem economizar até 60% de água em compara??o com as variedades normais existentes.
A partir de agora, as 162 “superárvores” ser?o multiplicadas para “gerar outras plantas com as mesmas características”, transmitindo sua genética para outras plantas que também ser?o expostas ao estresse hídrico para dar continuidade à linhagem.
Os cientistas dizem que o objetivo é evitar “perda significativa de plantas que s?o fundamentais para o equilíbrio do planeta”, além de fornecer resina natural, que é de “grande importancia para a economia portuguesa”.
A BLC3 é uma associa??o portuguesa sem fins lucrativos que promove atividades de investiga??o e intensifica??o tecnológica, incuba??o de ideias e negócios e apoio às cadeias econ?micas.